O grupo Ultra (UGPA3) teve lucro de R$ 772 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 11% sobre o resultado de um ano antes, em um desempenho que contou com efeitos da operação Carbono Oculto no final de agosto contra o mercado ilegal de combustíveis.A companhia, que controla a rede de postos de combustíveis Ipiranga, apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,95 bilhão entre julho e o fim de setembro, alta de 27% na mesma comparação.LEIA TAMBÉM: Tenha acesso às recomendações mais valorizadas do mercado sem pagar nada; veja como receber os relatórios semanais do BTG Pactual com o Money TimesEm termos ajustados e recorrentes, a Ultra teve Ebitda de R$ 1,78 bilhão no terceiro trimestre, crescimento de 18% sobre o desempenho de um ano antes.Analistas, em média, esperavam lucro de R$508 milhões para o terceiro trimestre, com Ebitda de R$ 1,7 bilhão, segundo dados compilados pelo IBES, da LSEG.A empresa, que além da Ipiranga tem investimentos nos setores de distribuição de gás de cozinha, armazenagem de granéis líquidos e hidrovias, teve receita líquida de R$ 37 bilhões no terceiro trimestre, alta de 5% sobre o faturado um ano antes. O mercado esperava um faturamento de cerca de R$ 35 bilhões para a Ultra no terceiro trimestre, segundo a IBES.No período, a Ipiranga, maior operação do grupo, citou no balanço alta de 1% nas vendas totais do trimestre passado ante o mesmo período de 2024, a 6,17 milhões de metros cúbicos.“O crescimento do volume de vendas acelerou em setembro, fruto do início da recuperação do mercado após a Operação Carbono Oculto, que está combatendo empresas irregulares no setor”, disse a Ultra no balanço.