6 hábitos que aumentam o risco de AVC e como mudar, segundo médico

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua entre as principais causas de morte e incapacidade no Brasil, mas uma informação pouco conhecida muda completamente essa perspectiva: 80% dos casos podem ser evitados. A estimativa é ressaltada pelo neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, que reforça que a prevenção não depende de intervenções complexas, e sim de escolhas repetidas todos os dias. Leia também Vida & Estilo Comer este alimento todo dia pode ajudar a prevenir o AVC; saiba qual Conteúdo especial A cada 6 minutos 1 pessoa morre de AVC no Brasil, reconheça os sinais Vida & Estilo Café da manhã do bem: o que comer para evitar infarto e AVC Claudia Meireles Doenças gengivais e cáries podem aumentar risco de AVC, aponta estudo “O risco de AVC diminui de forma importante quando o corpo recebe cuidados constantes”, explica o profissional ao Metrópoles. Segundo Victor Hugo, cada hábito saudável afeta diretamente os vasos sanguíneos e o equilíbrio do organismo — e o impacto dessas escolhas se acumula ao longo dos anos.Clique aqui para seguir o canal do Metrópoles Vida&Estilo no WhatsAppA seguir, o médico lista seis hábitos diários que aumentam o risco de AVC e detalha como substituí-los por práticas que protegem o cérebro.Não controlar a pressão arterialA hipertensão é um dos fatores mais perigosos para o AVC. “A pressão alta fragiliza as paredes dos vasos e favorece rompimentos ou entupimentos”, diz Espíndola.Medir a pressão com frequência, ajustar a alimentação e seguir corretamente o tratamento indicado fazem diferença real na proteção cerebral.Hipertensão aumenta significativamente a chance de um AVCTabagismoSegundo o especialista, o cigarro acelera o desgaste das artérias e prejudica a circulação. A boa notícia é que o corpo reage rápido quando o hábito é interrompido.“Assim que a pessoa para de fumar, o risco de AVC começa a cair progressivamente”, afirma o médico.O uso de cigarro, cachimbo e charutos causa danos ao sistema circulatório e eleva o risco de AVCSedentarismoCaminhar, subir escadas, pedalar: simples movimentos diários já transformam a saúde vascular. Exercícios regulares melhoram a circulação, reduzem o colesterol ruim e equilibram o açúcar no sangue.“Atividade física constante deixa os vasos mais resistentes e diminui o risco de eventos graves”, salienta Victor.A falta de atividade física regular aumenta o risco de AVC, além de contribuir para outras doençasNão controlar a diabetes“A glicose elevada agride os vasos e torna as paredes mais vulneráveis”, explica Espíndola. Com o tempo, essas agressões favorecem a formação de coágulos que podem chegar ao cérebro.Cuidar da alimentação, controlar o peso e fazer acompanhamento regular são passos essenciais para conter esses danos silenciosos.O controle inadequado do açúcar no sangue pode levar a problemas circulatórios e aumentar a probabilidade de AVCDormir malO sono ruim aumenta a pressão, provoca inflamação e sobrecarrega o coração. Noites bem dormidas funcionam como um “reset”, indispensável para manter o organismo em equilíbrio.Melhorar a rotina do sono protege o corpo e, por tabela, reduz o risco de AVC.Se tiver dificuldades em dormir, procure um profissional de saúde, como um médico ou psicólogoExagerar no consumo de álcoolBeber além da conta aumenta a pressão arterial, favorece arritmias e deixa o organismo mais vulnerável. A moderação, explica o neurocirurgião, fortalece o coração e protege o cérebro de forma indireta, mas eficiente.O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o uso de drogas ilícitas, como anfetaminas e cocaína, são fatores de risco importantesPequenas escolhas, grande impactoPara Espíndola, a prevenção do AVC é uma soma de hábitos simples mantidos com constância. “Pequenas escolhas diárias, repetidas por meses e anos, diminuem de forma real a probabilidade de um evento grave.”Se até 80% dos AVC podem ser evitados, mudar agora é investir na própria qualidade de vida daqui para frente — um passo de cada vez, mas todos na direção certa.