O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) publicou, em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (14/11), os editais de convocação para as próximas fases do Concurso Nacional Unificado 2 (CNU 2).Os documentos já estão disponíveis para consulta e reúnem orientações sobre provas objetivas, análise de títulos e procedimentos destinados à verificação das cotas.Cada edital apresenta, em seu Anexo I, a lista completa de candidatos convocados, identificados pelos números de inscrição. A consulta é individual, com acesso liberado por meio da plataforma da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela organização do concurso. Leia também Brasil CNU 2025: resultado das provas objetivas é divulgado Brasil CNU 2025: entenda como é calculada a nota de corte de cada bloco Brasil CNU 2025: retificação altera cronograma e critérios após resultado Prova discursiva será aplicada em 7 de dezembroOs convocados para a prova discursiva realizarão a etapa nas mesmas cidades escolhidas no ato da inscrição. A aplicação ocorrerá em 7 de dezembro deste ano, em horários distintos conforme o cargo:Nível Superior: das 13h às 16hNível Intermediário: das 13h às 15hOs locais exatos de prova serão informados no Cartão de Confirmação da Inscrição, disponível no site da FGV a partir de 1º de dezembro. O edital completo dessa fase também já pode ser consultado no Diário Oficial.Envio de títulos abre em 21 de novembroA Avaliação de Títulos, de caráter classificatório, será obrigatória apenas para candidatos inscritos em cargos que preveem essa etapa nos blocos temáticos do Edital Enap nº 114/2025 e que alcançaram nota mínima na prova objetiva.O período de envio dos documentos (em imagem ou PDF do original ou cópia autenticada) começa às 14h do dia 21 de novembro e termina às 23h59 de 25 de novembro, pelo site oficial do CNU 2. Os materiais devem ser enviados em campo específico que será disponibilizado na plataforma.Na próxima semana, o MGI deve trazer uma retificação do edital geral para ajustar oficialmente as datas no cronograma.Verificação de cotas terá etapas distintasAlém das provas e da avaliação de títulos, o CNU 2 inicia também uma série de procedimentos destinados à verificação de informações fornecidas por candidatos que concorrem às vagas reservadas.Pessoas com deficiênciaOs dados sobre data, horário e link individual para o Procedimento de Caracterização da Deficiência estarão disponíveis em 5 de dezembro, mediante consulta individual na plataforma da FGV. O comparecimento será virtual, por telemedicina, e exige apresentação de documento de identificação original.A análise tem o objetivo de confirmar a veracidade das informações prestadas no momento da inscrição e emitir parecer definitivo sobre a condição declarada.Pessoas indígenasO Procedimento de Verificação Documental Complementar para Pessoas Indígenas ocorrerá de 8 a 17 de dezembro. A comissão responsável será formada por três integrantes, com maioria de pessoas indígenas. A análise se baseará na documentação que comprove o pertencimento étnico, conforme normas previstas em lei, decretos e instruções normativas.A avaliação considera os critérios de identificação previstos na Constituição, na Convenção 169 da OIT e na Declaração da ONU sobre Direitos dos Povos Indígenas.Pessoas negrasA Confirmação Complementar à Autodeclaração para Candidatos Negros também será realizada entre 8 e 17 de dezembro, de forma presencial, na cidade escolhida para a aplicação de provas. A data, o horário e o local serão divulgados individualmente no dia 5 de dezembro.A comissão avaliadora terá cinco integrantes e deverá refletir diversidade de gênero, cor e, quando possível, origem regional.Pessoas quilombolasOs convocados para o Procedimento de Verificação Documental Complementar para Pessoas Quilombolas participarão da análise no mesmo período: 8 a 17 de dezembro de 2025. A comissão será formada por três especialistas, maioria de pessoas quilombolas, que examinarão a documentação que comprove o pertencimento ao grupo étnico-racial.O procedimento segue a legislação federal que define os critérios de autoatribuição e reconhece territórios, ancestralidade e organização social próprias.