Júri popular absolve PM acusado de matar o lutador Leandro Lo em 2022

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O policial militar (PM) Henrique Otávio de Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo com um tiro na cabeça em 2022, foi absolvido na noite desta sexta-feira (14/11) por júri popular.Velozo já teve o alvará de soltura expedido pela Justiça e sairá do presídio da PM Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A data ainda não foi definida.9 imagensFechar modal.1 de 9Leandro Lo e o PM Henrique VelozoRedes sociais/Reprodução2 de 9Ele foi a uma boate e a um motel logo após o crimeReprodução/Facebook3 de 9O PM também é lutador de jiu-jítsuReprodução/Instagram4 de 9Policial acusado de atirar contra o lutadorReprodução5 de 9Henrique Otávio Oliveira Velozo sacou a arma e atirou na cabeça do lutador Leandro Pereira do Nascimento LoReprodução/Instagram6 de 9O tenente da PM Henrique Otávio Oliveira VelozoReprodução/Redes sociais7 de 9Leandro Lo foi baleado na cabeça durante festa em São PauloReprodução/Instagram8 de 9Leandro Lo9 de 9O tenente da PM Henrique Otávio Oliveira Velozo e o lutador Leandro LoReprodução/Redes sociaisAlém do próprio Velozo, nove testemunhas foram ouvidas, sendo quatro da acusação, quatro da defesa e uma testemunha comum às partes. Sete jurados, cinco mulheres e dois homens, integraram o chamado conselho de sentença. Eles entenderam que o PM agiu em legítima defesa. A sentença foi dada pela juíza Fernanda Perez Jacomini, da 1ª Vara do Júri. Leia também São Paulo Justiça determina que PM réu por matar lutador volte a receber salário São Paulo Juiz impede ida de PM réu por matar lutador para presídio comum São Paulo Justiça manda PM réu por matar lutador Leandro Lo para prisão comum São Paulo Tarcísio demite PM acusado de matar lutador de jiu-jítsu Leandro Lo Leandro Lo morreu em 7 de agosto de 2022, após uma confusão durante um show de pagode num clube da zona sul de São Paulo. De acordo com a investigação, Velozo, que estava de folga e em trajes civis, se desentendeu com o lutador e atirou contra ele na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O PM fugiu do local e se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte.Morte de Leandro LoLeandro Lo era campeão mundial de jiu-jítsu. O atleta foi baleado aos 33 anos após uma discussão com o tenente da PM Henrique Otávio Oliveira Velozo.O caso ocorreu durante um show em um clube de São Paulo em agosto de 2022.Após o desentendimento, o agora ex-policial foi até a mesa do campeão mundial com uma garrafa. Foi derrubado e imobilizado por Lo.O ex-tenente, depois de ser solto pelo lutador, se levantou, sacou uma arma e atirou na cabeça do atleta.O ex-PM foi preso em flagrante. Ele também treinava jiu-jítsu, mas de forma amadora.Henrique Otávio foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a vítima.A defesa de Velozo alegou que ele agiu em legítima defesa, tese aceita pelos jurados, que o absolveram no dia 14 de novembro de 2025.PM reintegradoA Justiça de São Paulo determinou, no último dia 10 de outubro, que o ex-policial militar (PM) Henrique Otavio Oliveira Velozo fosse reincorporado e volte a receber salário até o fim do julgamento pelo crime.O desembargador responsável pela decisão, Ricardo Dip, aceitou a argumentação da defesa do ex-PM e afirmou que suspender o salário e demitir Velozo antes do julgamento “parece vulnerar os princípios constitucionais da presunção de não culpabilidade”.O ex-PM havia sido demitido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma decisão publicada no Diário Oficial no dia 22 de setembro. Tarcísio já recebeu a decisão da Justiça e Velozo voltou a receber o salário de 1° Tenente da PM, de R$ 12.697,38.