Apesar da promessa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de votar o PL Antifacção na próxima terça-feira (18/11), lideranças da oposição na Casa apostam que a proposta deve demorar mais um pouco para ser analisada.Nos bastidores, a avaliação de deputados da oposição é de que serão necessários ao menos 15 dias para se chegar a um texto de consenso entre bolsonaristas, o governo Lula e o relator da proposta, deputado Guilherme Derrite (PP-SP).5 imagensFechar modal.1 de 5Deputados federais no plenárioKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo2 de 5Deputados federais em plenárioKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 5Guilherme Derrite conversa com colegasKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo4 de 5Deputados conversam com Guilherme DerriteKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo5 de 5Guilherme Derrite e Hugo MottaKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografoLideranças da oposição também ressaltam que, na próxima semana, a tendência é de esvaziamento da Câmara, por causa do feriado do Dia da Consciência Negra, na quinta-feira (20/11). Esse esvaziamento também deve atrapalhar a votação.Tanto lideranças petistas quanto bolsonaristas concordam, porém, que não é possível deixar o projeto “na geladeira” por muito tempo. Parte dos deputados considera o prazo de 30 dias solicitado por alguns governadores como “exagerado”. Leia também Igor Gadelha Governadores pedem a Motta para adiar votação do PL Antifacção Igor Gadelha PL Antifacção: oposição atua para retomar trecho retirado por Derrite Igor Gadelha Líder do PL pede a Motta para adiar votação do PL Antifacção Igor Gadelha Como o Planalto recebeu resultado da pesquisa Quaest sobre Lula Como mostrou a coluna, governadores de direita pediram a Motta mais tempo para debater o conteúdo e transformar a proposta em um projeto mais amplo sobre segurança. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), também pediu o adiamento.Na noite de quarta-feira (12/11), após longas horas de negociação, o relator do texto, Guilherme Derrite, pediu a Motta o adiamento da votação, com a expectativa de seguir dialogando com o governo sobre o conteúdo de seu relatório.