A Prefeitura de São Paulo está promovendo uma verdadeira revolução silenciosa que reduz a poluição e melhora a qualidade do ar, graças a produção de biometano, combustível limpo obtido a partir da decomposição da matéria orgânica, que hoje abastece 200 caminhões de coleta de lixo da frota municipal. A substituição do diesel por biometano evita a emissão de 18.760 mil toneladas de CO₂ por ano — o equivalente ao plantio de 114 mil árvores — e reduz o consumo de 7 milhões de litros de combustível fóssil.O biometano é resultado do aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos na Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL), em São Mateus, na Zona Leste. Nessa unidade, o biogás captado diariamente de cerca de 7 toneladas de lixo em decomposição passa por um processo de purificação que eleva o teor de metano a mais de 95%, tornando-o equivalente ao Gás Natural Veicular (GNV). O produto final é então comprimido e utilizado para abastecer a frota de coleta de resíduos.Além de combustível, parte do biogás também é convertida em energia elétrica, ampliando a autonomia energética do sistema de resíduos da cidade.Futuro verdeA produção de biometano a partir do lixo é um dos exemplos de como São Paulo transforma políticas climáticas em resultados práticos.A perspectiva é que até 2027 toda a frota será sustentável. Isso reforçará a posição de São Paulo como a cidade que mais avança em sustentabilidade urbana no Brasil.O biometano é uma das principais frentes do Orçamento Climático da Prefeitura, que prevê R$ 122 bilhões até 2029 em ações voltadas à sustentabilidade e à neutralização de carbono. Somente entre 2024 e 2025, foram destinados R$ 40 bilhões a projetos de qualidade de vida e preservação ambiental.Prefeitura de São PauloInstagram | Facebook