O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por meio da 7ª Vara Empresarial, decretou nesta segunda-feira (10) a falência do Grupo Oi. A decisão ocorre após anos de dificuldades financeiras e marca o fim da segunda tentativa de recuperação judicial da companhia. Apesar disso, a operadora seguirá funcionando de forma provisória, até que seus contratos sejam gradualmente transferidos para outras empresas do setor.O pedido de falência foi apresentado pelo administrador judicial, Bruno Rezende, na última sexta-feira (7). Segundo ele, a empresa já não possuía condições de manter suas operações de forma sustentável. Somente em outubro, a Oi acumulava cerca de R$ 1,7 bilhão em dívidas com fornecedores que não estavam contemplados no plano de recuperação — um aumento de R$ 500 milhões em relação a junho.O que muda na Oi agora?Apesar da falência, a juíza Simone Gastesi Chevrand determinou que a Oi mantenha operações essenciais durante o período de transição, garantindo serviços considerados estratégicos, como:Conectividade para órgãos públicos e privados;Telefonia pública e atendimento em áreas remotas;Operação do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta);Suporte de rede à Caixa Econômica Federal, incluindo o de 13 mil lotéricas.A continuidade temporária busca evitar prejuízos à administração pública e à população enquanto o processo de transferência de serviços e ativos avança.O post Com dívida de R$ 1,7 bilhão, Justiça decreta falência da Oi apareceu primeiro em Vitrine do Cariri.