O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), apresentou um projeto para tentar acelerar a perda do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está autoexilado nos Estados Unidos, por excesso de faltas.Nesta sexta-feira (14/11), o petista apresentou um projeto para alterar o regimento interno da Câmara, fazendo com que as faltas de deputados passem a ser contabilizadas mensalmente, e não anualmente, como atualmente.3 imagensFechar modal.1 de 3Eduardo BolsonaroReprodução / Redes sociais2 de 3O líder do PT, Lindbergh FariasKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 3Lindbergh Farias, líder do PT, criticou pedido de Eduardo Bolsonaro para exercer mandato dos EUAReprodução / MetróplesPela proposta, a Mesa Diretora elaborará relatórios mensais de acompanhamento da frequência parlamentar e avisará o presidente da Câmara quando o deputado atingir o máximo permitido de faltas.“A presente proposta mantém o critério anual da sessão legislativa, mas introduz verificações trimestrais obrigatórias para prevenção e controle público. Além disso, prevê que, uma vez verificada a impossibilidade matemática de recomposição da assiduidade mínima, a Mesa deverá instaurar de ofício o procedimento de declaração de perda do mandato, conforme o art. 55, § 3º, da Constituição Federal”, afirma o líder do PT na proposta. Leia também Igor Gadelha Irmão de Lula ganha almoço de desagravo após ofensiva da CPMI do INSS Igor Gadelha A advertência de Mendonça à PF ao decretar prisão do ex-chefe do INSS Igor Gadelha Líderes apontam “erro” de Motta que atrapalhou PL Antifacção Igor Gadelha Caso Zambelli: relator encerra diligências e prepara parecer Pelas regras atuais, os deputados que faltarem a um terço das sessões legislativas perdem o mandato. A contabilização é feita anualmente, com os resultados publicados no dia 5 de março do ano seguinte.Se a regra não for alterada, Eduardo, que não frequenta a Câmara desde março, quando viajou para os Estados Unidos, só perderá o mandato por faltas em 2026, já que seu pedido de cassação foi arquivado no Conselho de Ética.