O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) registrou lucro recorrente de R$ 11,2 bilhões entre janeiro e setembro, crescimento de 14,2% sobre o mesmo período do ano passado, informou o banco de fomento nesta sexta-feira (14).O lucro contábil somou R$ 17,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano, queda de 9% ano a ano, o que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, relacionou à redução do pagamento de dividendos pela Petrobras.No final de setembro, a carteira de crédito expandida somava R$ 616 bilhões, 5,3% acima de montante registrado ao final de dezembro de 2024 e maior valor nos últimos nove anos. Leia Mais Gafisa amplia prejuízo para R$ 92,1 milhões no 3º tri Azul amplia prejuízo ajustado no 3º tri para R$ 1,56 bi Os desembolsos no período cresceram 17%, para R$ 101,9 bilhões, enquanto as aprovações de novas operações de crédito ficaram estáveis, em R$ 139,2 bilhões. O volume de consultas subiu 3%, para R$ 266,5 bilhões.De acordo com o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais do banco, Alexandre Abreu, o quarto trimestre deve mostrar um crescimento robusto nas aprovações de financiamentos do BNDES.Segundo o executivo, apenas no terceiro trimestre, o banco teve um lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões.O balanço do BNDES mostrou também que a carteira de participações societárias atingiu R$ 83,6 bilhões no final de setembro, aumento de 1,8% em relação à posição de dezembro de 2024, pela valorização de investimentos em empresas não coligadas e alienações de ações.As principais empresas investidas em termos de carteira total continuam sendo Petrobras, JBS, Eletrobras e Copel.O que muda com as novas regras para vale-refeição e vale-alimentação?