Após ser aprovado pelo Senado, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos vota, nesta quarta-feira (12/11), o acordo que pode encerrar o shutdown no país. Com isso, a paralisação mais longa dos serviços do governo federal da história norte-americana pode chegar ao fim.Crise nos EUADesde 1º de outubro, o governo dos EUA entrou em shutdown. Isso porque o Congresso norte-americano não chegou a um consenso sobre o orçamento anual.Na prática isso significou a paralisação do governo federal, o que afetou diretamente o funcionamento de diversos serviços públicos no país.Com isso, milhares de funcionários federal ficarão sem receber salários ou foram demitidos.A atual paralisação é a mais longa da história dos EUA, e já dura 43 dias.Anteriormente, o shutdown mais longo aconteceu entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, durante a primeira presidência de Donald Trump, e persistiu por 35 dias.Na segunda-feira (10/11), congressistas republicanos e democratas chegaram a um consenso sobre o acordo, aprovado no Senado por 60 votos contra 40.A proposta prevê um pacote orçamentário provisório que possibilitará o financiamento do governo federal até janeiro de 2026, além de um pacote mais amplo de orçamento para o Legislativo, o Departamento de Agricultura e para programas voltados para veteranos norte-americanos.O texto passou no Senado após cinco semanas de negociações entre representantes republicanos e democratas centristas. Leia também Mundo Trump comemora avanço no Senado para encerrar shutdown nos EUA Mundo Senado dos EUA aprova acordo para encerrar shutdown Mundo Senado avança em acordo para encerrar shutdown do governo dos EUA Negócios Bolsa bate 11º recorde com possível fim do shutdown nos EUA. Dólar cai Para apoiar a medida, políticos ligados ao Partido Democrata exigiram a reversão de demissões de funcionários federais, o pagamento retroativo de salários suspensos durante o shutdown e a votação no próximo mês sobre a ampliação dos subsídios da Lei de Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act) — que vinha sendo obstruída por republicanos.Caso seja aprovado pela Câmara dos EUA, o projeto segue para o presidente Donald Trump, que deverá sancionar a medida e restabelecer o funcionalismo público norte-americano.