Eleições no Chile: Jeanette Jara lidera pesquisa para 1º turno com 32%

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A candidata à Presidência do Chile Jeannette Jara, da coalizão de esquerda, lidera em um cenário de 1º turno, segundo uma pesquisa divulgada pela Atlas/Intel.Os dados foram divulgados na sexta-feira (14).Eleitores vão às urnas neste domingo (16) com oito candidatos na disputa. A expectativa é que nenhum deles obtenha os 50% mais necessários para vencer a eleição, o que provavelmente provocará um segundo turno entre os dois primeiros candidatos em 14 de dezembro.Segundo o levantamento, Jaara abriu uma liderança de 14 pontos sobre o candidato de extrema-direita José Antonio Kast, do Partido Republicano, que detém 18,1% das intenções de voto.Mesmo com a vantagem, a candidata de esquerda teve uma ligeira queda, de 38% em junho para 32,1% em novembro.Veja o ranking: Jeannette Jara com 32,1%;José Antonio Kast com 18,1%;Johannes Kaiser com 14,9%;Evelyn Matthei com 14,4%;Franco Parisi com 13,8%;Harold Mayne-Nicholls com 1,5%;Marco Enríquez-Ominami com 0,8%;Eduardo Artés com 0,5%;Voto branco/nulo — 0,1%;Não sabe — 3,6%. Leia mais Com crime e imigração em foco, direita tenta voltar ao poder no Chile Candidata de esquerda encerra campanha presidencial no Chile Novo presidente da Bolívia enfrentará crise econômica e Congresso dividido  Segundo turnoDe acordo com a pesquisa Atlas/Intel, apesar da liderança no primeiro turno, Jeanette Jara perde em todos os quatro cenários de segundo turno simulados. Além disso, a candidata da coalizão de esquerda tem o maior índice de rejeição entre todos os políticos listados. Em um eventual confronto com José Antonio Kast, a desvantagem de Jara é de 10 pontos percentuais.O mesmo cenário se repete quando a candidata de esquerda enfrenta Evelyn Matthei.Jeannette Jara, de 51 anos, é da coalizão governamental. Ela é a primeira candidata comunista no Chile desde o retorno da democracia ao país e entra na eleição presidencial como favorita na maioria das pesquisas de opinião.Ao longo de sua campanha, Jara prometeu aprofundar as reformas sociais, fortalecer a segurança pública sem recorrer à militarização e combater o crime organizado e o narcotráfico.Ela prometeu manter as políticas de bem-estar social implementadas durante o governo do presidente Gabriel Boric, ao mesmo tempo expandindo as pensões e melhorando o acesso à moradia popular.A pesquisa ouviu 3.118 chilenos entre 10 e 14 de novembro; a margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.