Para quem ama pão, mas teme o impacto desse alimento na glicemia e na digestão, a ciência traz uma boa notícia: a forma como você armazena e aquece o quitute pode fazer diferença. Pesquisas mostram que congelar e depois reaquecer o alimento antes do consumo altera a estrutura do amido, formando o chamado “amido resistente”. Leia também Vida & Estilo Descubra como manter o pão fresco por mais tempo com dicas de padeiro Mirelle Pinheiro Pão envenenado: adolescente de 15 anos tenta matar a mãe com raticida Celebridades Yudi Tamashiro anuncia mundança para o Japão por motivo religioso Esse tipo de amido não é digerido rapidamente pelo intestino delgado, o que significa que ele provoca um aumento mais lento da glicose no sangue, ajudando a evitar picos de açúcar e oscilações de energia.Além disso, o amido resistente funciona como um prebiótico, ou seja, alimento para as bactérias benéficas do intestino, contribuindo para uma flora intestinal mais saudável e, potencialmente, uma digestão mais equilibrada.8 imagensFechar modal.1 de 8Faça substituições inteligentes na dieta para emagrecer Getty Images2 de 8Praticar atividade física é essencialPixabay3 de 8Lembre-se: o efeito sanfona desencadeia doenças cardiovasculares e alterações hormonaisTim Platt/Getty Images4 de 8Por isso, procure sempre manter a boa forma Alto Astral/Reprodução5 de 8Se quiser emagrecer, aumente também a ingestão de líquidos, como água, sucos e chásGetty Images6 de 8Evite erros comuns que retardam o emagrecimento Getty Images 7 de 8Como ter noites de sono ruins e treinar demais, o que desgasta o corpo Pixabay8 de 8Veja sinais de que sua dificuldade de emagrecer pode ser hormonal. Perda de peso hormonalGetty Images O truque é simples: compre o pão, fatie, congele e, quando for consumir, aqueça no forno ou na torradeira. Esse processo pode ser incorporado facilmente na rotina e ainda ajuda a evitar desperdício.Vale lembrar que, embora o método traga benefícios, o tipo de pão continua sendo importante. Opte por versões integrais, com farinhas menos refinadas e menos açúcar na composição, para potencializar os efeitos positivos dessa prática.(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida