Ações na China têm melhor resultado em 10 anos com alívio tarifário

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As ações negociadas nas principais bolsas de valores da China tiveram um dia de fortes ganhos nesta segunda-feira (18/8), no primeiro pregão da semana, refletindo o otimismo dos investidores em relação a um possível alívio na guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos.No fechamento do pregão, o índice de referência de Xangai avançou 0,85%, o nível mais alto dos últimos 10 anos, desde agosto de 2015.O indicador registrou valorização de 22% desde a mínima atingida no começo de abril, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou as taxas impostas a praticamente todos os países no chamado tarifaço.O índice CSI300, que reúne as maiores empresas listadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, subiu 0,88%, cravando o melhor desempenho em 10 meses.A capitalização total do mercado de mais de 5,4 mil companhias listadas nas bolsas chinesas ficou acima de 100 trilhões de iuanes (cerca de US$ 13,9 trilhões) pela primeira vez. Leia também Negócios Dólar e Bolsa sobem com reunião entre Trump e Zelensky nos EUA Negócios Dólar cai a R$ 5,39 apesar de tensão com reunião entre Trump e Putin São Paulo Embaixador da China afaga Lula e fala em “respeito mútuo inalterado” Mundo Brasil expande acordos com Rússia e China em meio à crise com EUA Segundo analistas do mercado, o bom resultado das ações na China se deve, principalmente, à prorrogação da trégua comercial entre Washington e Pequim, além do aumento da liquidez do mercado.A exceção foi o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, que terminou o dia em baixa de 0,37%.Outras bolsas na ÁsiaPara além da China, os principais índices das bolsas de valores asiáticas fecharam sem uma direção única nesta segunda-feira.O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, teve ganhos de 0,77%, aos 43,7 mil pontos.Em Seul, por sua vez, o Kospi fechou o pregão em queda de 1,5%, aos 3,1 mil pontos.O principal foco das atenções dos investidores é a reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.