Em 15 de agosto comemoramos o Dia do Solteiro e mesmo para quem está em um relacionamento, essa data nos faz refletir: será possível uma vida feliz e próspera sem ter alguém ao lado? Em um mundo hiperconectado, repleto de aplicativos e redes sociais, estar sozinho pode representar autonomia e liberdade, mas também expõe a pressão social e a solidão. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que quase 20% da população global se considera solitária atualmente. A condição está associada a riscos graves para a saúde, como maior probabilidade de infarto, derrame, alcoolismo e até pensamentos suicidas.É nesse cenário que o especialista em relacionamentos, autor de quatro best-sellers e mentor de mulheres, Eduardo Nunes, observa mudanças profundas na forma de paquerar e iniciar relacionamentos. “Hoje, a mulher, infelizmente, não sabe paquerar. Não é culpa dela, mas do momento histórico que vivemos. Somos a primeira geração a lidar com diversidade sexual e sexo antes do casamento”, afirmou em entrevista exclusiva à Jovem Pan.Segundo Nunes, no passado, as regras eram mais claras: a maioria era heterossexual ou se tinha outra opção, não assumia. Além disso, muitos eram virgens e o caminho natural passava por paquerar, pedir em namoro, noivar e casar. “Hoje não é assim. As opções são inúmeras e o protocolo de negociação se perdeu. Me atrevo a dizer que os papeis inclusive, estão erroneamente trocados”.O diagnóstico comportamental e a mudança de pensamentoO trabalho começa com uma “consulta diagnóstica” de uma hora e meia, presencial ou online, para identificar padrões e erros de comportamento. “Analiso onde ela está errando na postura e na negociação. Faço uma entrevista detalhada em forma de bate papo em que observo como ela se veste, como paquera (nenhuma mais sabe paquerar), seus valores, tradição, religião, personalidade e comportamento sexual. É um scanner da mulher para traçar na minha cabeça o perfil do homem que vai combinar com ela. É preciso planejamento para saber o que ela busca e acertar na escolha do marido correto. Também avalio interesses como lazer, viagens e esportes”, detalha.Nas redes sociais do autor e consultor, é comum achar comentários e feedbacks de suas clientes que ele carinhosamente chama de “pupilas”: “Fiz uma consulta diagnóstica com você via WhatsApp e maratonei todos os seus livros. Dias depois e após implantar o que você ensina, conheci meu esposo e em apenas um ano nos casamos, inclusive na igreja e com mais de 40 anos. Somos muito compatíveis em tudo. Gratidão eterna a você, Eduardo”, escreveu uma de suas clientes nas redes.A mulher, após a primeira consulta, escolhe se vai seguir o processo via mentoria, curso online ou o fará através dos livros publicados. Independentemente do caminho, um fato é certo: são três décadas ajudando mulheres a sofrerem menos no quesito relacionamento. Isso por si só, já é uma vitória, na concepção do próprio Eduardo. “Hoje divido meu trabalho entre as consultorias que chamo de mentorias e até o acompanhamento de casais. Como já formei muitos, alguns me procuram quando enfrentam ainda alguma dificuldade na relação e pra mim é uma grande honra ajudar um casal e equilibrar e manter uma família unida, sabe?”.Cinco dicas para atrair bons homens, segundo o escritorNunes ainda enumera cinco passos para que as mulheres que buscam um relacionamento sério com um homem emocional e financeiramente pronto para formar família. Confira:Defina o perfil mínimo ideal: idade, profissão, renda, valores e gostos;Vista-se adequadamente para cada situação, sem perder a autenticidade;Escolha locais adequados para paquerar, próximos de casa e alinhados aos seus interesses;Saia sozinha ou com apenas uma amiga, para facilitar abordagens;Prepare-se para interações online, com fotos adequadas e chamadas de vídeo antes do encontro presencial, que deve sempre ocorrer em local público Leia também Pai, avô e chef renomado: há 48 anos Aldo Teixeira é sucesso