O módulo introdutório do Curso de Gestão de Negócios Criativos, oferecido aos selecionados pelo Programa Municipal de Apoio à Economia Criativa 2025, foi encerrado nessa semana abordando o tema Formalização. A última aula foi ministrada por Danielle Lemos, do Sebrae, e marcou o fim da primeira etapa de qualificação voltada a empreendedores contemplados pelo edital municipal.O encerramento reuniu participantes que, ao longo do primeiro módulo, receberam uma visão geral das ferramentas essenciais para transformar ideias criativas em negócios viáveis. A proposta do curso é fortalecer capacidades administrativas, jurídicas e coletivas, preparando os projetos para competir com mais segurança e profissionalismo no mercado.Durante a aula, Danielle Lemos explicou os direitos e deveres do Microempreendedor Individual (MEI), passo-chave para quem busca atuar com respaldo legal. Os participantes aprenderam procedimentos para registro, obrigações fiscais básicas e as vantagens em termos de acesso a crédito, mercados institucionais e proteção previdenciária.Para a coordenadora do Programa Municipal de Apoio à Economia Criativa, Adriana Crespo, o avanço dos pequenos negócios criativos depende de conhecimento aliado a políticas públicas: “Este primeiro módulo foi fundamental para dar segurança aos participantes – formalizar não é apenas cumprir regras, é abrir portas para oportunidades e fortalecer a sustentabilidade dos projetos”, afirmou Adriana Crespo.A grade inicial explorou temas estratégicos para o setor: apresentação do curso, conduzida por Mariana Fagundes; economia solidária, com a Incubadora ITEP/UENF; empreendedorismo e comportamento empreendedor, pela Tec Incubadora; associativismo e cooperativismo, com representantes do SICOOB; e, por fim, formalização, por Sebrae. Cada tópico teve foco prático, com orientações aplicáveis ao cotidiano dos empreendimentos criativos.A formação não termina aqui: nos próximos cinco meses serão realizados mais cinco módulos com conteúdos aprofundados. O próximo encontro terá como tema Gestão Cultural e será novamente conduzido por Mariana Fagundes, da Tec Campos, que deve ampliar o debate sobre práticas de sustentabilidade cultural e modelos de gestão adaptados ao setor criativo.Além das aulas teóricas, o curso privilegia a conexão entre os agentes locais: a presença de incubadoras, do Sebrae e de instituições financeiras cooperativas como o SICOOB busca criar uma rede de apoio para incubação, financiamento e parcerias. Esse ecossistema visa reduzir a distância entre a ideia e a implementação de negócios culturalmente relevantes e economicamente sólidos.Os participantes relataram que o conteúdo prático facilitou a compreensão de etapas antes vistas como complexas, e destacaram o valor das orientações para planejamento e formalização. Para muitos, o curso representa o primeiro passo concreto rumo à profissionalização e à ampliação de público e recursos para seus projetos criativos.O Programa Municipal de Apoio à Economia Criativa segue com a programação prevista e convida a comunidade interessada a acompanhar as próximas etapas. A continuidade das ações promete consolidar competências e ampliar as oportunidades para os empreendimentos selecionados em 2025.