Tarifaço: China diz querer “trabalhar com o Brasil” para defender equidade

Wait 5 sec.

O governo da China voltou a criticar nesta segunda-feira (28) a ameaça dos Estados Unidos de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.Em coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que “não há vencedores em guerras comerciais, e ações unilaterais não atendem aos interesses de nenhuma das partes”.Segundo Guo, a posição da China sobre o tema já foi “deixada clara”. Ele destacou o compromisso do país em reforçar a cooperação com o Brasil e seus parceiros regionais. Leia Mais Brasil quer negociar sem contaminação política, diz MDIC após fala de Trump Análise: acordo entre EUA e UE evita o pior, mas poucos estão comemorando Tarifaço dos EUA: o que o mercado espera para 1° de agosto “A China está disposta a trabalhar com o Brasil, os países da América Latina e do Caribe, bem como os demais membros dos Brics, para defender conjuntamente o sistema multilateral de comércio, com a OMC (Organização Mundial do Comércio) no centro, e salvaguardar a justiça e a equidade internacionais”, declarou.Questionado sobre o potencial de abertura de mercados para produtos como aviões brasileiros, Guo ressaltou a disposição chinesa de aprofundar os laços com o Brasil em áreas estratégicas.“A China valoriza a cooperação prática com o Brasil em setores como o aeroespacial e está disposta a promovê-la com base em princípios de mercado, contribuindo assim para o desenvolvimento de ambos os países”, afirmou.Como a economia brasileira deve ser afetada com o tarifaço de Trump?