A morte da professora Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, em Belo Horizonte, revelou uma chocante trama familiar. Soraya foi enforcada pelo próprio filho, Matteos França Campos, de 32 anos, durante uma discussão por questões financeiras decorrentes das dívidas do filho com apostas online. O crime, segundo Matteos, ocorreu em um “surto”, quando agiu sozinho.Professora morta em BH: o que sabemos sobre os detalhes do crimeApós o assassinato, Matteos utilizou o carro da mãe para desovar o corpo sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH. Horas depois, ele prosseguiu com uma viagem previamente agendada para a Serra do Cipó (MG) com amigos. No dia seguinte, o filho ainda simulou preocupação com o paradeiro da mãe, tentando enganar familiares e as autoridades.Filho de professora morta em BH: veja passos de suspeito após o crimeO corpo de Soraya foi encontrado pela Polícia Militar em 20 de julho. Matteos foi detido na sexta-feira (25), quando confessou o crime, e a Polícia Civil classificou o caso como feminicídio, destacando a motivação financeira e o contexto de violência doméstica e familiar.Sua prisão preventiva foi decretada pela Justiça nesse domingo (27).Veja linha do tempo Leia Mais Professora morta em BH: crime de filho contra mãe é feminicídio? Entenda Justiça decreta prisão preventiva de filho que matou professora em BH Filho de professora morta em BH: veja passos de suspeito após o crime Quem é Soraya Tatiana, professora encontrada morta em Belo HorizonteA docente Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, foi encontrada morta, neste domingo (20), no bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.A vítima, natural da Bahia, atuava como professora de história no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, há cerca de oito anos. Ela vivia na capital mineira há quase 40 anos.Em homenagens nas redes sociais, colegas, alunos, amigos e familiares a descreveram como afetuosa, incrível e inesquecível.A professora de 56 anos, estava desaparecida desde a semana passada. A Polícia Militar foi acionada e, no local, encontrou o corpo da professora seminu e coberto com um lençol.Segundo a PM, a mulher estava com marcas parecidas com queimaduras nas coxas e sangramento na região íntima. Próximo ao corpo, os agentes encontraram uma armação de óculos, mas não havia nenhum documento que identificasse a vítima.O caso é investigado para esclarecer os autores e a motivação do crime, registrado como homicídio.