O resultado do segundo trimestre de 2025 do Bradesco (BBDC4) e ISA Energia (ISAE4) e decisão da Justiça envolvendo duas subsidiárias do Grupo Oi (OIBR3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (31).Confira os destaques corporativos de hojeBradesco (BBDC4): Lucro salta 29% no 2T25, chega a R$ 6,1 bilhões e bate expectativasO Bradesco (BBDC4) reportou lucro recorrente de R$ 6,1 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. O número ficou acima do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 5,9 bilhões no período.Após sequência negativa, com rentabilidade bem abaixo dos pares e índices de qualidade, incluindo inadimplência, que mostraram deterioração preocupante, o Bradesco tenta ‘acertar a mão’.A prioridade até aqui tem sido melhorar a qualidade dos ativos e recuperar a rentabilidade, mesmo que isso implique em um crescimento de crédito mais contido em 2025.O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) mostrou evolução e subiu 3,2 pontos percentuais no ano e 0,2 pp no trimestre, para 14,6%. Média de quatro analistas consultados pelo Money Times esperava ROE de 14,35%.SAIBA MAIS: Guia gratuito do BTG sobre a temporada de balanços – saiba os destaques das maiores empresas da bolsa no 2º tri de 2025ISA Energia (ISAE4) tem queda de 40% no lucro líquido no 2T25A transmissora ISA Energia (ISAE4) reportou um lucro líquido de R$ 255,6 milhões no segundo trimestre (2T25), 39,9% abaixo do registrado um ano antes, de acordo com resultado trimestral.Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia recuou 11,4% no período, para R$ 789,5 milhões, enquanto a receita líquida retraiu 7,5%, para R$ 1,03 bilhão.A queda do resultado trimestral é explicada, principalmente, por impactos da conclusão da discussão regulatória sobre os pagamentos da indenização às transmissoras chamada de RBSE. No mês passado, a agência reguladora Aneel fez um recálculo dessa indenização, o que levou a uma redução dos pagamentos futuros à companhia.Com a medida, a receita da ISA no período sofreu com uma baixa de quase R$300 milhões, sem impacto no caixa, de uma provisão que passou ser excedente após o recálculo da RBSE, explicou a diretora financeira da empresa, Silvia Wada.Oi (OIBR3) atualiza mercado sobre recuperação judicial de subsidiáriasApós pedir recuperação judicial das suas subsidiárias Serede e Tahto, o Grupo Oi (OIBR3) informou decisão da Justiça que, pelo prazo inicial de 30 dias, suspende todas as ações e execuções movidas contra as sociedades, além de qualquer cláusula que estabeleça vencimento antecipado de dívidas e/ou contratos, ou autorize suas rescisões, devido à crise financeira,Somado a isso, a decisão que os fornecedores de produtos e serviços essenciais que não interrompam o fornecimento e não alterem volumes de produtos e/ou serviços prestados em razão do pedido de RJ.A companhia de telecomunicações entrou no último mês com pedido de recuperação judicial das suas subsidiárias na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.Ambev (ABEV3) lucra R$ 2,79 bilhões no 2T25, alta de 13,8%A Ambev (ABEV3) reportou lucro líquido de R$ 2,79 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), crescimento de 13,8% em relação aos R$ 2,45 bilhões do mesmo período de 2024. O número vem em linha com o projetado pelo BTG Pactual.O resultado foi impulsionado pelo aumento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e pela menor despesa com imposto de renda, que compensaram o recuo nos volumes e a maior despesa financeira líquida.O Ebitda ajustado somou R$ 6,15 bilhões, avanço de 7,6% em um ano, com margem de 30,6%, 1,6 ponto percentual acima do 2T24. A receita líquida ficou em R$ 20,09 bilhões, praticamente estável no critério reportado (+0,2%), mas com alta orgânica de 3,4%, sustentada pelo aumento de 8,4% na receita por hectolitro (ROL/hl).Os volumes totais caíram 4,5%, para 39,57 milhões de hectolitros, pressionados por uma indústria mais fraca no Brasil e na América Central e Caribe, parcialmente compensada pelo crescimento na América Latina Sul e no Canadá.Motiva (MOTV3) pagará R$ 360,5 milhões em dividendos aos acionistasO conselho de administração da Motiva (MOTV3), ex-CCR, aprovou a distribuição de R$ 360,5 milhões em dividendos aos acionistas, equivalentes a R$ 0,179347034195 por ação ordinária. O pagamento está marcado para o dia 15 de agosto.Segundo o comunicado enviado ao mercado, farão jus aos proventos aqueles com posição acionária na companhia em 5 de agosto de 2025, sendo que, a partir do dia seguinte, as negociações ocorrerão “ex-dividendos”.Hapvida (HAPV3) prevê investir R$ 380 milhões na construção de novas unidades assistenciais no RioA Hapvida (HAPV3) firmou acordo de compra e venda e de locação de imóveis para construção de novas unidades assistenciais em várias localidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, com investimento total estimado em cerca de R$ 380 milhões.As novas unidades incluem um novo hospital com 250 leitos na Cidade Nova, região central da capital, cujo investimento será de aproximadamente R$ 300 milhões, além de três centros médicos com pronto atendimento, duas novas clínicas e um “retrofit” completo do Hospital Santa Martha, em Niterói, disse a Hapvida.A empresa conta atualmente com 19 unidades próprias no Estado do Rio de Janeiro, incluindo quatro hospitais, três prontos atendimentos, seis clínicas e seis unidades de diagnóstico.CSN (CSNA3) vende ações da Usiminas (USIM5) para a Globe InvestimentosA CSN (CSNA3) informou a venda de 27.336.139 ações preferenciais da Usiminas (USIM5) para a Globe Investimentos. Segundo o fato relevante, o valor de venda teve base o fechamento do pregão de 29 de julho, de R$ 7,94.Com isso, a CSN reduziu a sua participação no capital social da Usiminas, de forma direta e indireta, para 10,13% das ações ordinárias e 5,08% das ações preferenciai, ou 7,92% do total do capital social.Qualicorp (QUAL3) firma parceria para ceder clientes corporativos à MDS por R$ 71,35 milhõesA administradora de benefícios Qualicorp (QUAL3) irá ceder à corretora de seguros MDS toda sua carteira de clientes corporativos de planos privados de assistência à saúde na modalidade empresarial, tendo como contrapartida o recebimento de R$ 71,35 milhões.O pagamento ocorrerá em duas parcelas, com a primeira de R$ 51,35 milhões paga à vista na data de fechamento da transação, que ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e o restante em até 30 de junho de 2026, com correção pela inflação, conforme fato relevante.A Qualicorp, que atua no setor de planos de saúde coletivos, acrescentou que as empresas também firmaram acordo operacional em que a MDS, sem relação de exclusividade, poderá indicar potenciais clientes e oportunidades à Qualicorp no segmento de planos privados de assistência à saúde coletivos por adesão – e vice-versa para a MDS no segmento corporativo.TIM Brasil (TIMS3) tem alta de 25% no lucro líquido normalizado no 2T25A TIM Brasil (TIMS3) divulgou lucro líquido normalizado de R$ 976 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), crescimento de 25% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme relatório de resultados.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado da empresa de telecomunicações apresentou expansão de 6,3% na base anual, para R$3,35 bilhões, no segundo trimestre, quase em linha com estimativa média de analistas de R$3,36 bilhões, segundo dados compilados pela LSEG.No segundo trimestre, a receita líquida da TIM Brasil, controlada pela Telecom Italia, cresceu 4,7% ano a ano, totalizando R$6,6 bilhões, com avanço na linha de serviço móvel (5,6%), mas recuo na de serviço fixo (-2,8%).*Com informações da Reuters