Diante do decreto que oficializa tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, nesta quarta-feira (30), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou que tem marcado encontros com representantes do setor produtivo, outros governadores e o Governo Federal para avaliar os reais impactos da medida e discutir possíveis respostas conjuntas para empresários e trabalhadores baianos.O petista citou que os EUA decidiram manter as tarifas sobre uma variedade de produtos, incluindo manga e café, mas abriram mão de sobretaxas sobre celulose e derivados de petróleo da Bahia, por exemplo. Leia Mais Trump diz que EUA fazem poucos negócios com Índia e quase nenhum com Rússia Governo Trump tem plano de sanções graduais contra autoridades do Brasil Trump prorroga acordo comercial com México por 90 dias Por isso, na próxima segunda-feira (4), Jerônimo volta a se reunir com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), com quem já havia formado um grupo de trabalho neste mês.Os efeitos das tarifas sobre as empresas baianas serão analisados para então debater estratégias de proteção ao setor.Já nos dias 5 e 6 de agosto, em Brasília, o governador tem reuniões também agendadas com o Consórcio Nordeste e representantes do Governo Federal. O objetivo é consolidar uma posição regional e levar as demandas diretamente ao presidente Lula.Fed reforça cautela por tarifas e desemprego estável nos EUA, diz economista | Money News“Nosso desejo é que a gente consiga chegar em um status onde o diálogo diplomático possa acontecer”, explicou Jerônimo.Entre outras decisões já tomadas, o governador baiano citou ainda que procurou a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que trabalha junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para implantar no estado uma agência voltada ao fortalecimento das exportações.A iniciativa deve ser lançada em conjunto com outros estados do Nordeste, com o objetivo de buscar novos países e garantir a continuidade das exportações da região.Nova receita? Trump anuncia mudança na fórmula da Coca-Cola nos EUA