O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta quinta-feira (30/7), a morte de dois servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) após um incêndio florestal no Distrito Federal. Valmir de Souza e Silva e Manoel José de Souza Neto foram encontrados mortos na tarde de terça-feira (29/7) no Residencial Tororó, entre São Sebastião e Santa Maria, em frente à Reserva Ecológica do IBGE.“Lamento profundamente a trágica perda dos dois servidores do IBGE durante o combate ao incêndio florestal no Distrito Federal. Minha solidariedade e meu abraço às famílias, aos colegas de trabalho e a todos que se dedicam diariamente à proteção do meio ambiente. Esses trabalhadores estavam cumprindo sua missão com coragem e comprometimento, defendendo o nosso país, a nossa biodiversidade e o nosso povo”, escreveu o petista. Leia também Distrito Federal “O fogo cercou eles”, diz morador que achou servidores do IBGE mortos Distrito Federal Servidores do IBGE foram filmados momentos antes de morrer em incêndio Distrito Federal Servidores do IBGE mortos em incêndio trabalhavam como brigadistas Distrito Federal IBGE decreta luto de três dias por morte de servidores em incêndio Os corpos dos dois servidores foram encontrados carbonizados, a suspeita é de que eles tenham morrido ao tentar combater as chamas. Valmir e Manoel, ambos de 65 anos, eram brigadistas do IBGE e foram localizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).O titular do Palácio do Planalto reforçou que o governo federal tem trabalhado para combater incêndios florestais e também atuado para minimizar as consequências das mudanças climáticas.“A sanção da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, há um ano, por exemplo, trouxe importantes avanços, com mais brigadistas, mais equipamentos, apoio aos estados e ações coordenadas de prevenção e resposta. Hoje o Brasil está mais preparado para enfrentar os incêndios”, citou o petista.Lula reforçou, no entanto, que ainda há muito o que se fazer para evitar que novos incêndios florestais aconteçam. “Mas sabemos que ainda há muito a fazer. Vamos seguir investindo, com seriedade e responsabilidade, para proteger vidas humanas, as florestas brasileiras e o futuro das próximas gerações.”Dados do sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, de 1º de janeiro a 29 de julho de 2025, foram detectados 28.178 focos de calor no Brasil, uma queda de 49% em comparação com o mesmo período do ano passado.