Acusada de cegar cliente, Virginia encara primeira decisão da Justiça

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A coluna Fábia Oliveira descobriu que o processo movido por Virginia Fonseca contra o youtuber Paullo R. ganhou novos desdobramentos. O caso surgiu após o réu publicar vídeos acusando a influenciadora de deixar uma consumidora cega após usar o produto We Drop, criado por sua empresa, a We Pink.A história da suposta cegueira teve início após o marido de Lidiane Herculano fazer uma reclamação alegando que a mulher teve as córneas queimadas pelo cosmético. Paullo é acusado de, a partir disso, fazer publicações caluniosas e difamatórias em suas redes. Leia também Fábia Oliveira Virginia Fonseca processa youtuber que divulgou cegueira de cliente Fábia Oliveira Equipe de Virginia Fonseca se pronuncia após cliente acusar cegueira Celebridades Cliente processa Virgínia Fonseca por causa de body splash: entenda Celebridades Justiça condena Virgínia após cliente comprar óculos e não receber Pois bem. A coluna teve acesso a uma decisão do dia 18 deste mês que deu ao caso seus primeiros contornos. Antes, é importante lembrar que Virginia Fonseca pediu uma tutela para determinar que o usuário excluísse todo e qualquer conteúdo em suas redes acerca da polêmica narrativa envolvendo seu produto e seu nome.8 imagensFechar modal.1 de 8Virginia Fonseca Instagram/Reprodução2 de 8Virginia Fonseca 3 de 8Virginia Fonseca Instagram/Reprodução4 de 8Virginia Fonseca Reprodução.5 de 8Virginia FonsecaReprodução6 de 8Virginia FonsecaInstagram/Reprodução7 de 8VirginiaReprodução/Instagram8 de 8Virginia Fonseca Instagram/ReproduçãoO magistrado designado ao julgamento da ação decidiu adiar a apreciação da liminar pedida pela empresária. Segundo ele, não existem indícios suficientes que evidenciem a probabilidade dos direitos que Virginia diz ter.Na mesma oportunidade, o juiz determinou a expedição de um ofício ao Google, mantenedor do Youtube, para que forneça os dados cadastrais do responsável pela página Paullo R. A revelação dos mencionados dados inaugurará um capítulo importante na ação judicial movida por Virginia Fonseca, revelando detalhes da identidade de seu mais novo desafeto declarado.Entenda o casoEm 22 de junho, o youtuber publicou um vídeo revelando a história de Lidiane Herculano, de Nova Iguaçu, no Rio, que disse ter ficado cega após utilizar um fortalecedor de cílios vendido pela famosa chamado We Drop.No texto do processo, Virginia Fonseca se defende e diz que a consumidora não ficou cega e tem levado uma vida sem qualquer anormalidade. Ela acusa Paullo, agora réu, de ter abraçado uma narrativa descabida de sua cliente ao produzir vídeos atacando-a em seu canal.A ex-mulher de Zé Felipe explica, ainda, que Lidiane nunca forneceu laudos médicos que amparem suas graves acusações, assim como teria se recusado a entregar o produto por ela adquirido para perícia.Assim, Virginia Fonseca acusa Paullo de promover um “linchamento antecipado” e desprovido de provas. Ela pontua, também, que as recusas de Lidiane a impedem de averiguar se os prejuízos em sua visão são verídicos e a relação que guardam com seu produto.A influenciadora e a We Pink dizem em sua defesa que os vídeos publicados pelo youtuber são “sensacionalistas” e se norteiam unicamente pelo desejo de “engajamento e monetização às suas custas”. Virginia diz na ação que os vídeos de Paullo têm servido de base para outras produções que bebem de sua fonte. Ela cita, nesse contexto, o conteúdo publicado por Karen Bachini, já viralizado, sobre o agora temido We Drop.Na via judicial, Virginia Fonseca e a We Pink pediram uma liminar para obrigar Paullo a excluir os vídeos publicados no Youtube. Pediram, ainda, que o criador seja proibido de praticar qualquer ato que ofenda a marca ou sua sócia e criadora. As autoras solicitaram também que o Google Brasil seja oficiado para fornecer a qualificação do usuário que coordena o canal do Youtube sobre o qual versa a ação.Não suficiente, a marca e sua sócia pediam que o criador do canal pague R$ 20 mil por danos morais. Valor que pretendem reverter em prol de uma instituição de caridade.