Gleisi acusa Eduardo Bolsonaro de “crime de lesa-pátria”: “Traíra”

Wait 5 sec.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, acusou, nesta terça-feira (29/7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de cometer o crime de “lesa-pátria”, por articular taxação de 50% dos Estados Unidos contra o Brasil. A declaração da petista aconteceu durante a 9ª Mesa Redonda da Sociedade Civil União Europeia–Brasil, no Palácio do Itamaraty.“Esse [Eduardo Bolsonaro] é o traíra. Comete crime de lesa-pátria. Não tem direito de continuar deputado pelo Brasil. Com certeza, eu espero que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, tome medidas para que esse traíra não possa mais representar nenhuma instituição brasileira”, enfatizou Gleisi Hoffmann. Leia também Mundo Eduardo Bolsonaro: “Trabalho para que senadores não encontrem diálogo” Blog do Noblat “Trabalho para não ter diálogo”, disse Eduardo Bolsonaro sobre tarifa Paulo Cappelli Crime imputado pela PGR a Eduardo Bolsonaro dá pena de morte nos EUA São Paulo Pedido de Boulos à PF pode deixar Eduardo Bolsonaro inelegível Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, quando pediu licença do cargo de deputado federal para buscar sanções ao que ele chamou de “violadores dos direitos humanos” no Brasil.O crime de lesa-pátria é caracterizado quando um indivíduo comete algum crime contra a segurança nacional, seja violando a soberania ou a estabilidade institucional do Brasil.Em relação ao Legislativo, a ministra indicou que deverá se encontrar com os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), no final da semana.Hugo Motta, no entanto, ainda não deu nenhum indicativo de que irá agir para punir o deputado Eduardo Bolsonaro.Taxação contra o BrasilEm carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chefe da Casa Branca, Donald Trump, anunciou que a partir de 1º de agosto os produtos brasileiros vendidos para os Estados Unidos serão taxados em 50%. O republicano alegou que as medidas foram adotadas em virtude do que ele chamou de “caças às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta processos no Judiciário brasileiro.