Trump promove politização do Departamento de Estado, diz professor da USP

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos enfrenta um processo de politização e esvaziamento do seu corpo diplomático, com um número crescente de profissionais optando pela aposentadoria, segundo Feliciano de Sá Guimarães, professor de Relações Internacionais da USP.De acordo com o especialista, uma iniciativa da Heritage Foundation, think tank conservador americano, propõe transformar o Departamento de Estado em uma “força conservadora”, alegando que a instituição seria dominada por liberais. Para fazer o projeto funcionar, seria necessário “retirar os diplomatas de carreira e trazer gente do nosso partido para dentro. É uma enorme politização e ideologização do Departamento de Estado americano.”, afirma Feliciano.O fenômeno de transformação das relações diplomáticas não se restringe aos Estados Unidos. Em diversos países, incluindo o Brasil, observa-se uma tendência de descentralização da diplomacia tradicional, com outros órgãos governamentais assumindo papéis importantes nas relações internacionais. Leia Mais Acordos serão concluídos em 1º de agosto, exceto aço e alumínio, diz Trump Lula quer pagar para ver sobre o tarifaço de Trump, diz especialista ao WW Trump rejeita plano da França de reconhecer Estado Palestino: "Não importa" O professor exemplifica essa mudança citando o caso brasileiro, onde o Ministério da Saúde possui representação técnica significativa junto à Organização Mundial da Saúde em Genebra, compartilhando espaço com o corpo diplomático tradicional.Feliciano aponta, no entanto, que a situação é grave com Trump no poder. “Você soma isso a um ataque unilateral do presidente no Departamento de Estado, que enfraquece tanto pelo número de diplomatas, e a porosidade aumentou”. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.