Bombeiros combatem incêndios florestais em toda a Grécia neste sábado (26). O país mediterrâneo sofre com a terceira onda de calor do verão, com algumas vilas e assentamentos sendo esvaziados.Explosões podiam ser ouvidas enquanto enormes nuvens de fumaça cobriam a vila de Drosopigi, 25 km ao norte da capital Atenas, onde estão localizadas fábricas com materiais inflamáveis. Helicópteros lançaram água e 65 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas, auxiliados por 26 veículos e duas aeronaves.Duas casas pegaram fogo, de acordo com a emissora estatal ERT, enquanto moradores da vila vizinha de Krioneri foram instruídos pelas autoridades a partir em direção a Atenas.A previsão é de que as temperaturas na Grécia cheguem a 44°C neste sábado (26), informou o serviço meteorológico grego. Leia Mais 50 dias sem chuva: noroeste de SP pode entrar em emergência para queimadas Incêndio florestal atinge cidade perto de Madri Incêndios florestais na Turquia deixam pelo menos dois mortos Na ilha de Eubeia, 115 bombeiros e 24 veículos foram mobilizados para apagar incêndios, auxiliados por seis aeronaves e sete helicópteros, mas os ventos fortes estavam dificultando os esforços. Os moradores da região de Triada, na ilha, foram instruídos a se prepararem caso precisassem sair.O incêndio em Evia é o mais recente de uma série de incêndios florestais provocados por ventos fortes e condições secas neste mês.Na ilha de Citera, as autoridades evacuaram as aldeias de Aroniadika, Pitsinades e Aryoi. Na região de Messênia, a oeste de Atenas, os moradores das aldeias de Kryoneri e Sellas também foram instruídos a deixar o local.Esses locais estavam em uma lista de regiões gregas em alerta máximo para incêndios florestais devido às temperaturas recordes e ventos fortes previstos para sábado (26).O turismo é uma fonte importante de renda na Grécia, e os incêndios acontecem desde o início da alta temporada de férias de verão, no início de julho.A Grécia e outros países mediterrâneos estão em uma área apelidada pelos cientistas de “foco de incêndios florestais”, com incêndios comuns durante verões quentes e secos. Nos últimos anos, esses incêndios se tornaram mais destrutivos devido às rápidas mudanças climáticas, o que levou a pedidos por uma nova abordagem.