O que o pai de Juliana Marins achou na mochila dela emocionou a internet; veja detalhes

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Manoel Marins, pai de Juliana Marins, compartilhou um desabafo comovente nas redes sociais na última quarta-feira (30/7), após abrir pela primeira vez a mochila que sua filha usava durante sua trágica viagem à Indonésia. A publicitária de 26 anos havia embarcado em uma aventura pela Ásia que terminou tragicamente em uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok. A revelação de Manoel trouxe à tona uma avalanche de sentimentos e memórias, tanto para ele quanto para seus seguidores online.A ação de abrir a mochila marcou um momento significativo de introspecção e enfrentamento para Manoel e sua esposa Estela. Ele destaca que a saudade da filha já era uma constante em suas vidas, mas reviver os momentos através dos objetos pessoais de Juliana intensificou suas emoções. Cada item retirado da mochila servia como um elo com memórias de momentos felizes e ao mesmo tempo realçava a dura realidade de sua ausência física. Manoel refletiu sobre a presença marcante da ausência de Juliana, um sentimento que ele acredita que se tornará mais ameno com o tempo.Como o pai de Juliana Marins explicou a situação?Postagem do pai de Juliana Marins – Foto: InstagramEnquanto Manoel e Estela reviviam essas memórias tangíveis, o ato de abrir a mochila simbolizou um confronto com a realidade da perda. Os pertences de Juliana, cuidadosamente embalados de volta à Indonésia, permaneceram intactos em solo brasileiro até aquele dia. Cada peça de roupa e objeto transformou-se em um veiculo de lembranças que os transportaram a momentos compartilhados, criando um mosaico de sentimentos complexos e, por vezes, conflitantes.Em seu desabafo, Manoel encontrou conforto em uma canção de Gonzaguinha, cujas palavras ecoaram sua dor e sua determinação de seguir em frente. Ele lembrou a importância de manter Juliana viva em suas memórias e em seus corações. A música serviu não apenas como um consolo, mas também como um lembrete da necessidade de prosseguir, mantendo firmemente a certeza de que suas lembranças sempre estarão vivas em suas vidas.“Ontem eu e Estela tivemos mais um misto de emoção e saudade. Não que a saudade não esteja presente no nosso cotidiano, mas às vezes ela vem mais forte. Ontem, finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia”, relatou.“À medida que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos. E veio a tristeza de constatar que agora ela está presente apenas em nossas mentes e corações. Não mais fisicamente”, disse.Como foi o caso de Juliana Marins?Juliana Marins – Foto: InstagramJuliana Marins estava na trilha do vulcão Rinjani quando sofreu um acidente fatal ao deslizar por uma vala. Durante sua viagem de mochilão pela Ásia, ela estava acompanhada por outros turistas e uma empresa de viagens local na Indonésia. Após o deslize, Juliana ficou isolada a uma considerável distância de seu grupo. As tentativas de resgate começaram imediatamente, mas a localização remota e as condições adversas da trilha dificultaram o processo de busca e resgate, sendo encontrados apenas com a ajuda de um drone equipado com sensor térmico.Contexto e AcidenteIdentidade: Juliana de Souza Pereira Marins, publicitária e mochileira brasileira de 26 anos, natural de Niterói (RJ).Viagem: Ela estava realizando um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro de 2025.Local do acidente: Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia.Ocorrido: Em 20 de junho de 2025, durante uma trilha no vulcão, Juliana caiu em um penhasco, despencando aproximadamente 300 metros inicialmente.Demora no Resgate e CondiçõesAbandono do guia: Relatos indicam que Juliana ficou para trás do grupo por estar cansada, e o guia teria avançado com os demais, deixando-a sozinha.Localização: Turistas avistaram Juliana após a queda, e um drone chegou a captar imagens dela imóvel, mas em uma posição que sugeria sinais de vida. Ela foi se deslocando ainda mais, chegando a cerca de 650 metros da trilha principal.Dificuldades no resgate: As equipes de resgate enfrentaram condições climáticas adversas, neblina e terreno íngreme, o que dificultou o acesso imediato. Houve também relatos de falta de equipamentos adequados, como cordas curtas.Comunicação: A família de Juliana soube do acidente pelas redes sociais, e a comunicação oficial com as autoridades indonésias foi lenta.Sobrevivência: Peritos brasileiros estimam que Juliana sobreviveu até 32 horas após a primeira queda, enquanto peritos indonésios estimaram a morte em cerca de 20 minutos após o trauma mais grave. Há relatos de que ela pediu socorro por pelo menos 14 horas.Morte e CausaConfirmação da morte: Juliana foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate quatro dias após a queda, em 24 de junho de 2025.Causa da morte: A autópsia realizada no Brasil concluiu que a morte foi causada por politraumatismo, com lesões poliviscerais e hemorragia interna, após sucessivas quedas e um forte impacto de energia cinética. Não foram encontrados sinais de hipotermia.Momento da morte: O corpo foi retirado da encosta em 25 de junho, um dia após ser localizado.Investigação e DesdobramentosInvestigação na Indonésia: A Unidade Criminal da Polícia Nacional da Indonésia iniciou uma investigação para apurar se houve negligência no caso.Perícia no Brasil: A família solicitou uma nova autópsia no Brasil, que foi realizada e corroborou a causa da morte.Críticas e Lei Juliana Marins: O caso gerou grande revolta e críticas à demora e falhas no resgate. O senador Romário (PL-RJ) anunciou a protocolação do projeto “Lei Juliana Marins”, que visa determinar que o governo federal arque com os custos de repatriação e enterro/cremação de brasileiros mortos no exterior. A família busca justiça e respostas sobre a negligência.Quais os impactos para a família? @g1 Um dos últimos registros de Juliana Marins com vida mostra a brasileira ao lado da turista italiana Federica Matricardi, no topo do Monte #Rinjani, na #Indonésia. No vídeo, as duas aparecem frustradas com a vista encoberta pela neblina, após completarem a primeira parte da trilha. Juliana, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida. Ela caiu em um #penhasco durante a #trilha e foi localizada por #drones horas depois, presa em uma fenda rochosa. Segundo Federica, Juliana estava logo atrás do guia no momento do acidente. A família confirmou a morte em nota: “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.” #g1 #tiktoknotícias ♬ som original – g1 O que se seguiu foram dias de angústia e espera pela família de Juliana. Inicialmente, havia relatos de que o resgate teria ocorrido, mas essas informações foram posteriormente desmentidas, intensificando o sofrimento da família. Quando finalmente confirmada a triste notícia do falecimento de Juliana, restou à família a difícil tarefa de lidar com a perda. O relato de Manoel Marins destaca não apenas o peso da tristeza, mas também a resiliência e a busca por conforto e paz em meio ao luto.A experiência de Manoel e Estela serve como um poderoso testemunho da dor e da esperança de aqueles que perdem entes queridos de forma abrupta e trágica. Encontrar forças para lidar com momentos de profunda perda é uma jornada complicada que muitos precisam enfrentar. A mensagem de Manoel sobre o “Eterno” reflete sua crença na continuidade das memórias e no poder das lembranças em manter vivos aqueles que fisicamente já não estão mais presentes.No relato de Manoel, muitos podem encontrar ressonância com suas próprias experiências de perda, através de suas palavras sinceras e emotivas. Ele convida todos a honrar as lembranças dos entes queridos que partiram e a encontrar formas de seguir em frente, sempre sustentando a presença deles em suas vidas. A história de Juliana Marins e o desabafo de seu pai Manoel são exemplos marcantes de como o amor transcende a morte, e de como as memórias podem ser uma fonte contínua de força e conforto.O post O que o pai de Juliana Marins achou na mochila dela emocionou a internet; veja detalhes apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.