Pé-de-Meia: nova parcela de R$ 200 começa a ser paga; tire dúvidas

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O Ministério da Educação (MEC) começou a depositar, nesta segunda-feira (28), a quinta parcela de R$ 200 do programa Pé-De-Meia. O pagamento é referente a junho de 2025, e será repassado para os estudantes até o dia 4 de agosto.Os pagamentos seguem o mês de nascimento dos estudantes. Nesse caso, o calendário é o seguinte:Janeiro e fevereiro: 28/7Março e abril: 29/7Maio e junho: 30/7Julho e agosto: 31/7Setembro e outubro: 01/8Novembro e dezembro: 04/8Para receber o benefício, o aluno deverá estar inscrito no CadÚnico, matriculado no ensino médio em rede pública ou na Educação de Jovens e Adultos (EJA), e ter comparecido a 80% das aulas no mês, no mínimo.Os depósitos são feitos diretamente em contas individuais abertas em nome dos estudantes pela Caixa Econômica Federal. Leia Mais Fraude no INSS: veja perguntas e respostas sobre reembolso dos valores Senac São Paulo abre matrículas para o Ensino Médio Técnico 2026 Brasil sai do Mapa da Fome, segundo relatório da ONU O que é o programa Pé-De-Meia?O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro voltado para estudantes de baixa renda da rede pública. Ele busca garantir a permanência dos alunos na escola.Segundo o MEC, os estudantes podem receber até R$ 9.200 ao longo dos três anos do ensino médio. Esse valor está distribuído da seguinte forma:Matrícula: R$ 200 depositados no início de cada ano letivo;Frequência escolar: R$ 1.800 por ano, pagos em nove parcelas de R$ 200;Conclusão do ano letivo: R$ 1.000 ao final de cada ano, para os alunos aprovados;Bônus de conclusão do ensino médio: R$ 3.000 ao término do 3º ano, disponível para saque ao fim do ensino médio.A partir deste mês, há também R$ 200 adicionais para quem realizar o Enem no 3º ano. O valor pago pelo Pé-de-Meia é o mesmo para todos os estudantes.Quem tem direito a receber o benefício?Para ter direito ao benefício, é preciso atender aos seguintes critérios: Ser estudante do ensino médio das redes públicas e ter entre 14 e 24 anos; ou ser estudante da educação de jovens e adultos (EJA) das redes públicas e ter entre 19 e 24 anos;Até 07 de fevereiro de 2025, constar como integrante de uma família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que tenha renda por pessoa de até meio salário-mínimo (R$ 902 no momento);Possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF) regular; Comparecer a 80% das aulas por mês, no mínimo.Inflação não deve encerrar o ano na meta, diz economista | Money NewsPreciso me inscrever para participar do programa?Não. Se o estudante se encaixa em todos os pré-requisitos citados acima, o governo faz a inclusão automática ao programa.Também não é preciso realizar nenhum cadastro, enviar dados ou fazer o pagamento de nenhuma taxa para participar. O Pé-de-Meia é gratuito.Como funciona o pagamento?As parcelas são depositadas em uma conta poupança digital da Caixa Econômica Federal, criada pelo governo em nome do estudante.Para quem é menor de idade, é preciso da autorização de algum responsável para desbloquear os valores. É possível fazê-lo por meio do aplicativo Caixa Tem, disponível para iOS e Android, ou presencialmente, em uma agência da Caixa. Para maiores de 18 anos, esse desbloqueio é automático.O acompanhamento do saldo e dos pagamentos também é feito pelo app do banco.É possível perder o benefício?Sim. Em casos de reprovação, frequência inferior e 80% nas aulas ou desligamento da escola pública, o estudante deixará de receber o Pé-de-Meia.No segundo caso, a parcela do mês em que a frequência do aluno foi mais baixa não será paga, mas, caso a situação normalize no meu seguinte, o pagamento das próximas parcelas será normalizado e a parcela bloqueada pode ser liberada.Não recebi a parcela. E agora?Se o aluno se encaixa em todos os critérios do programa e não recebeu a quinta parcela, é preciso baixar o aplicativo Jornada do Estudante, acessado por meio da conta no gov.br. Por lá, é possível acompanhar a situação do cadastro — e entender como regularizá-la. Saiba como fazer pagamentos com o Pix por aproximação*Publicado por Sofia Kercher, em colaboração para a CNN.