O Sesc São Paulo realiza, de 7 a 10 de agosto, no Sesc Pinheiros, o Fórum Movimentos pela Regeneração – Em direção à COP30, que convida toda a sociedade a refletir sobre os desafios da crise climática e os caminhos possíveis para a regeneração ambiental, social e cultural do planeta.O evento reúne nomes como Paulo Artaxo, especialista em mudanças climáticas do Departamento de Física da USP; Marcos Sorrentino, ambientalista e diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Márcio Astrini, do Observatório do Clima; Susana Muhamad, ex-ministra do Meio Ambiente da Colômbia; e Amanda Costa, ativista climática.Além dos debates, a programação inclui espetáculos teatrais, performances, jogos interativos, oficinas, mostra de boas práticas em sustentabilidade e a pintura do novo mural de entrada do Sesc Pinheiros com a obra “Paridade”, da artista Gê Viana.Foto: Sesc SP Leia também: 1.Casa “funil” garante energia, água e regeneração do solo 2.Natura adota regeneração como centro de estratégia empresarial O Sesc busca, com o Fórum, fortalecer processos regenerativos em prol de todas as formas de vida no planeta e da conservação da biodiversidade, alinhando-se aos compromissos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro de 2025 em Belém (PA). A iniciativa também reforça os pilares institucionais da entidade, como a valorização da diversidade cultural e do patrimônio natural e a promoção da sustentabilidade como prática cotidiana.Os temas debatidos incluem a construção de uma agenda socioambiental para o Brasil e América Latina, a resiliência das cidades frente aos desafios urbanos contemporâneos, a educação como ferramenta para a sustentabilidade e a sociobioeconomia liderada por povos indígenas. Durante o evento, será lançado o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades de 2025, desenvolvido pelo Instituto Cidades Sustentáveis com metodologia da Sustainable Development Solutions Network (SDSN), da ONU. O índice traz 100 indicadores para o monitoramento da Agenda 2030 nos 5.570 municípios brasileiros.A Conferência de Abertura, em 7 de agosto, traz o tema “Esperançar Diante da Emergência Climática”, com participação de Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, e Susana Muhamad, cientista política e ex-presidenta da COP16. A mesa será mediada pela jornalista, escritora e pesquisadora Cristina Serra, e a mestre de cerimônias será a jornalista Paulina Chamorro. Leia também: 1.Emergência climática pode reduzir PIB global em 50% até 2090 2.Restauração Florestal: linha de frente no combate à emergência climática Na mesa “Resiliência nas Cidades: Desafios Urbanos Contemporâneos”, participam Guilherme Simões, Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades; Ana Catalina Suarez Peña, Diretora-Sênior de Estratégia da The Global Foodbanking Network; a jornalista Silvia Marcuzzo, com comentários de Cristina Serra.Já no dia 08 de agosto, acontece o lançamento oficial do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), com participações de Jorge Abrahão, do Instituto Cidades Sustentáveis; João Paulo Capobianco, Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e Viviana Santiago, diretora-executiva da Oxfam Brasil, entre outros.A mesa “Que Mundo Está por Vir?”, no sábado, dia 09, reúne a ativista climática e jovem internacionalista Amanda Costa; o sociólogo guineense Miguel de Barros; e o professor Paulo Artaxo, da USP, com mediação da jornalista e escritora Maria Zulmira de Sousa (Zuzu).Cante Lá que eu Canto Cá. Foto: Sesc SPNa programação cultural, no sábado, dia 09, às 19h, a Cia. do Tijolo apresenta o espetáculo “Cante Lá, que Eu Canto Cá”, homenagem a Patativa do Assaré, poeta, compositor e violeiro popular brasileiro. Em seguida, às 20h, será apresentado o espetáculo Macuco, com os atores Edgar Castro e Vitor Britto, dramaturgia de Victor Novoa e direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) — uma narrativa onírica sobre o retorno de um homem à sua terra natal e o apagamento dos saberes de sua comunidade tradicional. Leia também: 1.Como inserir a sustentabilidade na agroindústria 2.Com inspiração vietnamita, casa aplica “sustentabilidade cultural” O encerramento, no domingo, dia 10, às 18h, fica por conta da cantora Fafá de Belém, com o show Guitarradas do Pará, que celebra seus 50 anos de carreira e exalta a cultura e os ritmos do Norte do Brasil, bem como sua ligação com o território paraense.Fafá de Belém. Foto: Sesc SPA mostra de boas práticas e sustentabilidade, em formato de feira, apresenta iniciativas como Armazém do Campo – Produtos da Terra, Cerâmicas Baluarte, Quilombo do Ivaporunduva, Periferia Sustentável (Instituto Favela da Paz), Armazém Biomas, GREMAR, SOS Abelhas sem Ferrão, COOPERAPAS (Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa da Região Sul de São Paulo) e Rede de Coletores de Sementes do Vale do Paraíba (COOPERE).Em homenagem à ocasião, o mural da fachada do Sesc Pinheiros será renovado com a obra “Paridade”, da artista maranhense Gê Viana. A pintura dialoga com a proposta do Fórum e retrata “as diferenças e semelhanças dos povos originários de uma parte do Brasil”, marcando simbolicamente o compromisso da instituição com a regeneração social, cultural e ambiental.Para acessar a programação completa, clique AQUI.Imagem: Divulgação | Sesc SPThe post Fórum pela Regeneração propõe caminhos para a COP30 appeared first on CicloVivo.