Após bloqueio de Moraes, Do Val pede que Galípolo libere suas contas

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) enviou um ofício ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, solicitando o desbloqueio imediato de todas as suas contas bancárias, cartões, chaves Pix e demais recursos financeiros.No documento, o parlamentar alega que as medidas judiciais determinadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes são “manifestamente ilegais”, comprometem sua subsistência e colocam em risco o tratamento de saúde de sua mãe, paciente oncológica.3 imagensFechar modal.1 de 3Ministro do STF, Alexandre de Moraes2 de 3Gabriel Galípolo, presidente do Banco CentralBreno Esaki / Metrópoles3 de 3Senador Marcos do ValReproduçãoSegundo o ofício, as ordens judiciais “carecem de amparo legal e constitucional” e “violam frontalmente direitos e garantias fundamentais assegurados pela Constituição Federal de 1988”.O senador afirma que está impedido de arcar com despesas básicas e funcionais, tendo “suas redes sociais bloqueadas, sem receber seu salário”, além de não ter acesso a verbas de gabinete e ao passaporte diplomático. “Situação inadmissível até mesmo para um cidadão comum, quanto mais para um parlamentar.”O documento ainda argumenta que “o cumprimento automático de determinações judiciais sem a devida verificação de sua legalidade pode implicar corresponsabilidade por atos ilícitos”. Leia também Paulo Cappelli Crime imputado pela PGR a Eduardo Bolsonaro dá pena de morte nos EUA Paulo Cappelli Alcolumbre não atende ligações após risco de sofrer sanção de Trump Paulo Cappelli Trump planeja sancionar três ministros do STF com Lei Magnitsky Paulo Cappelli Aliado de Bolsonaro comemora editorial favorável em jornalão dos EUA Do Val sustenta que “perseguição política é crime contra a humanidade”, conforme reconhecido pela União Interparlamentar (UIP), e afirma que a manutenção dos bloqueios “equivale a agravar, dia após dia, uma pena ilegal e cruel imposta sem julgamento”.Encerrando o ofício, o senador escreveu que “o desbloqueio das contas e a devolução das garantias ao Senador não admitem postergação, sob pena de se aprofundar a crise institucional e humanitária já instaurada”.