Procurada pela Interpol, internautas reagem a prisão de Carla Zambelli na Itália

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A deputada federal Carla Zambelli foi presa nesta terça‑feira (29), em Roma, confirmou o Ministério da Justiça da Itália. Ela foi localizada pela polícia em um apartamento após o deputado italiano Angelo Bonelli divulgar nas redes sociais o endereço onde ela se encontrava, possibilitando sua identificação e detenção.Zambelli havia fugido do Brasil em meados de junho, após ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cerca de dez anos e oito meses de prisão por crimes envolvendo invasão de sistema informático do CNJ, falsidade ideológica e inserção de dados falsos. O mandato parlamentar foi cassado, e a Procuradoria‑Geral da República requereu sua prisão preventiva e inclusão na lista vermelha da Interpol.Zambelli gravou vídeos defendendo que sua prisão representa perseguição política, dizendo-se uma “exilada política” e agradecendo ao senador Flávio Bolsonaro por tentar interceder junto às autoridades italianas. Ela alega que não teria condições de julgamento justo no Brasil e que sua dupla cidadania lhe conferiria proteção supostamente contra extradição .O governo brasileiro formalizou pedido de extradição junto à Itália, entrando em trâmites que podem se estender por semanas ou meses. Ainda que ela possua cidadania italiana, conforme especialistas, isso não impede sua extradição caso os crimes não sejam considerados políticos pelas autoridades italianas.Muitos internautas comemoraram a prisão de Zambelli e defenderam a decisão do Supremo Tribunal Federal. “A justiça tarda mas não falha. Que Carla Zambelli responda por todos os crimes que cometeu”, comentou um usuário. Outro destacou: “Ela armou, correu atrás de jornalista com pistola, ajudou hacker e ainda se vitimiza. Que vergonha pro Brasil”.Já os apoiadores da ex-deputada acusaram o Judiciário de perseguição política. “Isso não é justiça, é perseguição escancarada. A esquerda cala os opositores usando toga e algema”, escreveu um perfil bolsonarista. Outro reforçou: “Carla só queria proteger o Brasil. Agora é tratada como criminosa por pensar diferente”.