A Human Rights Watch (HRW) condenou a ordem executiva do presidente dos EUA, Donald Trump que oficializa a tarifa de 50% a produtos importados do Brasil e a sanção contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky.“As sanções contra um ministro do Supremo Tribunal Federal e as tarifas impostas pelo governo Trump ao Brasil são uma clara violação da independência judicial, pilar da democracia”, escreveu em sua conta oficial no X (ex-Twitter) na quarta-feira (30/7).Para a organização não governamental que se dedica à defesa dos direitos humanos, se os EUA “discordam de uma decisão, deveria recorrer, não impor sanções aos ministros e ao país”. Leia também Brasil Após sanções de Trump a Moraes, Lula se reúne com ministros do STF Dinheiro e Negócios 50% de desconto: frigorífico vende picanha estampada com rosto de Trump Brasil Governo Lula se solidariza com Moraes e condena tarifaço de Trump ao Brasil Paulo Cappelli A reação de Elon Musk ao saber de sanções de Trump a Moraes A decisão dos Estados Unidos foi justificada como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo a Casa Branca, representam uma ameaça “incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia norte-americana.O tarifaço estava marcado para começar na sexta-feira (1º/8). No entanto, a ordem executiva define para o dia 6 de agosto o início da vigência para mercadorias inseridas para consumo, ou retiradas do depósito para consumo.Apesar da ordem executiva, Trump deixou quase 700 itens de fora do tarifaço, como produtos aeronáuticos civis (o que interessa à Embraer), suco e derivados de laranja (suco e polpa), minério de ferro, aço e combustíveis, por exemplo.