O Grande Debate: Magnitsky contra Moraes é justiça ou ataque à soberania?

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Os deputados federais Reimont (PT-RJ) e Evair de Melo (PP-ES) discutiram, nesta quarta-feira (30), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se impor a lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é justiça ou ataque à soberania.Ao aplicar as sanções, autoridades americanas acusaram o magistrado de realizar uma “caça às bruxas”, praticar censura e violar direitos humanos.Reimont avalia que os Estados Unidos atacam o Judiciário brasileiro. Leia Mais Ministros do STF se reúnem com Lula após sanções contra Moraes PGR diz receber com "assombro" sanção dos EUA a Moraes Eduardo diz que trabalhou para os EUA punirem Moraes e pouparem agronegócio “Eu não compreendo que haja, da parte de Moraes, violação de direitos humanos no processo junto ao STF. Eu, como presidente da Comissão de Direitos Humanos, entendo que há violação de direitos humanos sim quando se pretende aplicar a operação Punhal Verde e Amarelo para matar o presidente da República, o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes”, opinou.“A sanha imperialista do presidente dos Estados Unidos não se contém. É bom a gente lembrar que Trump hoje é presidente sendo um réu condenado nos EUA. Então, ele fica achando que a justiça brasileira é a mesma justiça norte-americana que permite que alguém que está condenado nos tribunais locais possa ser candidato a presidente da República”, disse.Evair entende que Moraes está colhendo o que plantou.“As atitudes e o modo desse inquérito do fim do mundo [das fake news], que o ministro todo dia insiste em requentar, não consegue ser sustentado em nenhum momento. Não tem um juiz de carreira sério, nenhum jurista minimamente decente, que consegue concordar com o ministro Alexandre de Moraes”, avaliou.“Ele ultrapassa a sua jurisdição achando que é o todo poderoso, ele se comporta como justiceira da esquerda dentro do sistema judiciário e ele começa a fazer ataques diretos a empresas e instituições americanas. Na verdade, ele não acreditava que o governo americano teria coragem de aplicar essa lei. Ele consegue, com isso, colocar o Brasil nos piores momentos de imagem internacional da sua história”, continuou.