O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (28), proibindo o uso de sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens em todo o Brasil. A medida veta esses procedimentos independentemente do tamanho ou da região do corpo da tatuagem, com exceção de casos de procedimentos reparadores com indicação médica, como reconstruções corporais. A decisão foi motivada por preocupações com a segurança, especialmente após a morte do empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, em janeiro de 2025, durante uma anestesia geral para tatuagem em um hospital particular em Itapema (SC). A resolução reforça a necessidade de avaliação pré-anestésica e a realização de tais procedimentos apenas por médicos em ambientes hospitalares adequados, visando minimizar riscos como arritmias, queda de pressão arterial ou parada respiratória.Morte por uso de anestesia em tatuagensEm janeiro, um influenciador morreu após tomar uma anestesia geral para ser tatuado. Ricardo Godoi, de 46 anos, teria tido um problema respiratório depois da sedação em Itapema (SC). O médico responsável por anestesiá-lo foi denunciado por homicídio culposo, já que não fez consulta prévia com o paciente.