Líderes da China sinalizaram não ter planos de lançar mais estímulos significativos por enquanto, em um momento em que se dedicam a lidar com a questão do excesso de capacidade na segunda maior economia do mundo.Em vez de anunciar mais apoio para impulsionar o crescimento, o Politburo do Partido Comunista chinês, principal órgão de formulação de políticas do país, prometeu nesta quarta-feira (30) aprimorar a execução de políticas que já estão em vigor, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.Leia tambémDólar hoje sobe com exterior e atenção a tarifas, Fed e CopomImpasse comercial entre Brasil e Estados Unidos continua no radarTrump diz que EUA vão impor tarifas de 25% sobre a Índia a partir de 1º de agosto“Embora a Índia seja nossa amiga, temos, ao longo dos anos, feito relativamente poucos negócios com eles porque suas tarifas são muito altas”, escreveu Trump em um post no Truth SocialO Politburo indicou estar disposto a agir caso o ritmo de crescimento enfraqueça, ao apontar o “aumento de incertezas”, sem, no entanto, mencionar diretamente as atuais tensões comerciais com os EUA.Integrantes do órgão se comprometeram a redobrar esforços para estimular a demanda doméstica com planos de expandir o apoio ao setor de serviços, além de dar continuidade ao programa de troca de bens de consumo.O setor exportador da China tem sido pressionado pela iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de elevar tarifas sobre produtos do país, embora os embarques para o exterior tenham se mantido relativamente firmes.Leia tambémSantander frustra com altas provisões e SANB11 oscila; qual é bom ponto de entrada?Analistas veem números pouco empolgantes, mas JPMorgan vê bom ponto de entrada em caso de fraqueza; ação abriu em queda e depois amenizouSuper Quarta tem Fed, Copom, emprego nos EUA e balanços de big techs e grandes bancosVeja o que deve mexer com os mercados nesta quartaEm reunião, o Politburo manteve uma postura política cautelosa, reiterando as diretrizes macroeconômicas anunciadas em abril, mas não revelou novos incentivos para a habitação – sinalizando apetite limitado por novos estímulos, apesar do enfraquecimento da atividade no setor imobiliário, afirmou a chefe de economia para Ásia da Oxford Economics, Louise Loo.O Politburo também reafirmou a intenção de conter o excesso de capacidade em algumas indústrias-chave que, segundo economistas, geram pressões deflacionárias.Ao longo do último mês, autoridades chinesas alertaram repetidamente sobre a competição “desordenada” que tem corroído as margens de lucro das empresas, alimentando especulações de que uma nova onda de reforma do lado da oferta pode estar em andamento para reflacionar a economia.O Politburo prometeu intensificar o apoio financeiro para exportadores em dificuldades e impedir que riscos ligados a dívidas de governos locais se espalhem ainda mais. Afirmou ainda que buscará tornar o mercado de capitais doméstico mais atraente e inclusivo.O Partido Comunista Chinês realizará sua próxima reunião plenária em outubro para discutir o 15º plano quinquenal, referente ao período de 2026 a 2030.De modo geral, economistas esperam que Pequim se concentre em ampliar a resiliência econômica no próximo plano quinquenal, fortalecendo a autossuficiência tecnológica e a manufatura de ponta em preparação para uma prolongada rivalidade com os EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.The post Na China, Politburo sinaliza não ter planos de oferecer novos estímulos appeared first on InfoMoney.