Foto: Luís Tajes/ASNA economia brasileira alcançou mais um marco histórico, com uma contribuição direta dos pequenos negócios: o país tem a menor taxa de desocupação dos últimos 13 anos, quando começou a ser verificada. A taxa de desemprego no trimestre entre abril e junho de 2025 foi de 5,8%, uma redução de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,0%) e de 1,1 ponto percentual na comparação ao mesmo período em 2024. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua Mensal foram publicados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O levantamento também verificou recorde na taxa de participação na força de trabalho, que atingiu 62,4%, enquanto o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39 milhões. “Trata-se da menor taxa de desemprego já registrada no país. Todo o cenário é favorável. Hoje faz três dias que o Brasil saiu do Mapa da Fome. E isso é resultado das políticas de inclusão social implementadas pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que estão permitindo uma efetiva distribuição de renda. Por isso, mais do que nunca precisamos acreditar no Brasil, na nossa soberania, defender o nosso país e a nossa pátria. E jamais perder o otimismo, que nos impulsiona a continuar a desenvolver as cadeias produtivas na geração de empregos, renda e inclusão”, comemorou o presidente do Sebrae, Décio Lima.De abril a junho de 2025, cerca de 6,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (janeiro a março de 2025), esse indicador recuou 17,4% – o equivalente a menos 1,3 milhão de pessoas. Comparado a igual trimestre do ano passado, houve redução de 15,4%.Os pequenos negócios, que já representam cerca de 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e contribuem diretamente para o crescimento econômico, também são responsáveis pela geração de empregos, que levam dignidade e renda para a população. Somente em 2025, os microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte já contrataram mais de 635,7 mil pessoas – mais de 60% das carteiras assinadas.-São pessoas que acordam todos os dias e se mostram resilientes no projeto de fazer o país crescer. Trabalham com seu talento e enfrentam um sistema que não foi feito para elas. Esse resultado não representa apenas mais emprego, mas oportunidade e inclusão para a população.Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.Informalidade e mais rendaA PNAD Contínua também mostrou que a taxa de informalidade (trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,8%, o que corresponde a 38,7 milhões de trabalhadores informais. Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,7%). O número reflete também a quantidade de pequenos negócios abertos no primeiro semestre: 2,6 milhões de CNPJs, de acordo com levantamento do Sebrae a partir de números da Receita Federal.Por fim, o rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhadores chegou a R$ 3.477 no segundo trimestre, com crescimento de 1,1% ante o primeiro trimestre de 2025, e de 3,3% quando comparado ao mesmo período em 2024. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 351,2 bilhões (alta de 2,9% no trimestre).