O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (28) que considera “possível” um cessar-fogo na Faixa de Gaza, apesar de seu país e Israel terem se retirado das negociações, e reconheceu que há fome no enclave palestino porque vê “crianças famintas” na televisão. Trump fez essas declarações ao receber em seu complexo de golfe em Turnberry, no sudoeste da Escócia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, com quem terá uma reunião para abordar o acordo tarifário entre os dois países, bem como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Starmer compareceu com sua esposa, Victoria, sobre quem o presidente disse que “é uma primeira-dama muito respeitada nos Estados Unidos”.Perguntado pela imprensa se considerava possível um cessar-fogo em Gaza, o presidente americano disse que sua administração quer “levá-lo adiante”. Os Estados Unidos abandonaram as conversas no Catar depois que Israel fez o mesmo em 24 de julho, por considerar que o grupo islâmico Hamas as obstaculizava. Sobre se concorda com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que não há fome na Faixa, Trump respondeu que “não especialmente”, uma vez que as imagens que vê na televisão sugerem “que há crianças famintas”. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O presidente americano também reiterou sua afirmação de que, há duas semanas, os EUA enviaram US$ 60 milhões em ajuda humanitária a Gaza e ninguém “lhe agradeceu”, e sustentou que o problema é que o Hamas rouba a comida. Após se reunir com Starmer, ambos se deslocarão para seu outro complexo de golfe em Aberdeen, no nordeste da Escócia, para inaugurar um segundo campo de golfe, com Eric e Donald Trump Jr e o líder do governo escocês, John Swinney.*Com informações da EFE Leia também Netanyahu declara que guerra em Gaza continuará 'até a vitória completa' Israel anuncia 'pausa tática' em partes de Gaza para permitir distribuição de ajuda Lançamento aéreo de ajuda em Gaza é ‘ineficaz’ para acabar com a fome, avalia chefe de agência da ONU