O tarifaço de Trump pode atingir o futebol brasileiro? Entenda

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O presidente americano, Donald Trump, anunciou que o tarifaço de 50% para produtos brasileiros entrará em vigor à partir do dia 6 de agosto.Direcionada aos produtos importados pelos Estados Unidos do Brasil, as taxas alfandegárias poderiam ter impactos no mercado esportivo? Sim, pelo menos de forma indireta, segundo especialista.Do outro lado, a produção do mercado brasleiro é voltada ao mercado interno ou vendida para países vizinhos. Leia mais Real Madrid tem pedido negado e federação mantém partida contra o Osasuna Felipe Drugovich substitui Alonso no TL1 da Hungria após lesão nas costas Piastri foi o último a vencer GP da Hungria; veja estatísticas do circuito De acordo com Mozar Carvalho, advogado tributarista do escritório Machado de Carvalho Advocacia, “os impactos indiretos podem causar uma escassez de bons atletas no Brasil” a depender dos impactos na economia nacional como um todo.“Imagine a economia do Brasil encolhendo com cerca de 120 mil empregos a menos e o real despencando, isso vai tornar, sem sombra de dúvidas, o salário em dólar e em euro para os atletas nacionais nos deixarem”, comentou o advogado.Torcida e times podem pagarCarvalho comenta que, se houver uma política de reciprocidade brasileira sobre as taxas, os times e torcedor podem pagar a conta. “Equipamentos esportivos importantes para os clubes vão ficar mais caros e com a política da reciprocidade, é certo que isso vai afetar os clubes brasileiros que vivem da utilização destes equipamentos, seja interno ou seja em vendas de camisas ou outros acessórios. Ou seja, o tarifaço acaba sacudindo o futebol por tabela”, comentou em caso de possíveis importações do mercado americano.BR + América do Sul + ÁsiaSegundo dados da Ápice, a Associação pela Indústria e Comércio Esportivo, que é formada por empresas nacionais e internacionais do setor, o setor faturou R$5,6 milhões de reais no Brasil com a venda de peças de vestuário, calçados, acessórios e meias. Porém, o diretor executivo da instituição, Renato Jardim, explicou à CNN que o Brasil não exporta manufaturados esportivos para os EUA e que, além do mercado nacional, os itens brasileiros são exportados para países da América do Sul.Os produtos esportivos importados que chegam ao Brasil tem a Ásia como destino, portanto, não serão afetados diretamente pelo tarifaço.Ansioso para jogar com sorriso no rosto, diz Paquetá após ser inocentado | CNN NOVO DIA