O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), pronunciou-se nesta quinta-feira (31/7) sobre a tarifa de 50% impostas pelo Estados Unidos (EUA) a produtos brasileiros no estado, a qual chamou de “injustificável”.“Por conta do absurdo e injustificável aumento das tarifas imposto pelo presidente Donald Trump aos nossos produtos e que atingiu todo o Brasil, informo que venho tratando pessoalmente da questão”, disse o governador, em vídeo publicado nas redes sociais.Confira pronunciamento: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Elmano de Freitas (@elmanofreitas)O mandatário reforçou que as ações realizadas por sua gestão serão em cooperação com o governo federal, por meio de tratativas envolvendo o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Leia também Brasil Datafolha: 89% acham que tarifaço de Trump vai atrapalhar economia Negócios Setor de alumínio espera prejuízo bilionário com tarifaço de Trump Mundo EUA: empresas apelam a tribunal para invalidar tarifaço de Trump Brasil Alckmin fará rodada de conversas com setores atingidos por tarifaço Para Elmano de Freitas, o aumento das tarifas são um absurdo e injustificáveis. O governador também informou que mantêm contato com as superintendências da Receita Federal e do Ibama no Ceará, bem como do Porto do Mucuripe, para uma união de forças que possibilite agilidade no desembaraço do envio de mercadorias para os EUA, antes do início da cobrança das novas tarifas, previstas para o próximo dia 6.“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para que nossos produtores e nossa economia não sofram tantas consequências”, assegurou.Freitas terá uma reunião marcada para a próxima sexta-feira (31/7) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, além do setor produtivo do Ceará e o secretariado estadual.Nesta quinta-feira (31/7), o governador se reuniu com a Casa Civil, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para discutir as primeiras medidas. Entre elas estão a determinação para encontros individuais, ainda nesta data, com os setores mais atingidos, como o de pescados, castanha de caju, água de coco, cera, couros e calçados.“Neste momento difícil, estou ao lado das nossas empresas e dos nossos produtores, do maior ao mais humilde, para minimizar os impactos nos seus negócios e para que os empregos dos cearenses sejam preservados”, frisa.