Universidade Columbia pune estudantes por protestos pró-Palestina

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A Universidade de Columbia afirmou que está punindo dezenas de estudantes que fizeram uma manifestação pró-palestina na biblioteca principal do campus.Após o protesto, a universidade iniciou uma investigação sobre violações das regras e divulgou, nesta terça-feira, a suspensão dos alunos e proibição de entrada nas dependências de Columbia.As sanções incluem suspensões que variam de um a três anos, revogação de diplomas e expulsões.“As perturbações das atividades acadêmicas violam as políticas e regras da universidade, e tais violações necessariamente vão gerar consequências”, disse a universidade no comunicado que anunciou as ações. Leia mais Exclusivo CNN: Novas imagens mostram Epstein no casamento de Trump em 1993 Presidente da Turquia pede união internacional contra "brutalidade" em Gaza ONU: “O futuro da energia limpa já não é mais uma promessa”  O Columbia for Palestine, grupo pró-palestino da universidade, detalhou que 80 estudantes foram informados sobre suas punições na véspera.Segundo o grupo, a ação disciplinar marcou “o maior número de suspensões por um único protesto político na história do campus de Columbia” e excedeu as ações disciplinares anteriores anunciadas contra pessoas por outros protestos.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem como alvo universidades como a Columbia desde que retornou à Casa Branca em janeiro motivado pelo movimento de protesto estudantil pró-palestino que agitou os campus no ano passado.Em março, o governo Trump disse que estava penalizando a universidade pela forma como ela lidou com os protestos pró-palestinos do ano passado, cancelando centenas de milhões de dólares em bolsas de pesquisa.O governo alegou que a resposta da Columbia ao suposto antissemitismo e ao assédio de membros judeus e israelenses da comunidade universitária foi insuficiente.Reformas na administração de ColumbiaApós o governo anunciar os cancelamentos de verbas, a instituição de ensino anunciou uma série de compromissos em resposta às preocupações da administração.“Apoiamos a liberdade de expressão”, disse a universidade em uma declaração na época. “Mas manifestações e outras atividades de protesto que ocorrem dentro de prédios acadêmicos e locais onde ocorrem atividades acadêmicas representam um impedimento direto à manutenção de nossa missão acadêmica principal.”O governo também tentou usar a estratégia do financiamento federal com outras instituições educacionais, incluindo a Universidade de Harvard, por causa dos protestos no campus. Também tentou deportar alguns estudantes estrangeiros pró-palestinos, mas enfrentou bloqueios judiciais.Defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre o devido processo legal, a liberdade acadêmica e a liberdade de expressão em relação às ações do governo.