Exclusivo CNN: Novas imagens mostram Epstein no casamento de Trump em 1993

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Fotos divulgadas com exclusividade pela CNN confirmam, pela primeira vez, que Jeffrey Epstein compareceu ao casamento do presidente dos EUA, Donald Trump, com Marla Maples, sua segunda esposa, em 1993.A presença do magnata, acusado de tráfico sexual, não era amplamente conhecida até agora.Outros registros obtidos pela CNN revelam Trump e Epstein rindo e conversando em um evento de moda da Victoria’s Secret em Nova York, em 1999.O material bruto foi descoberto durante uma revisão de arquivos de vídeo de eventos dos quais Trump participou nas décadas de 1990 e 2000.As novas imagens, que ainda não haviam sido amplamente divulgadas e são anteriores a qualquer acusação legal conhecida contra Epstein, surgem em meio à renovada atenção sobre o relacionamento entre ele e Trump. Leia mais Presidente da Turquia pede união internacional contra "brutalidade" em Gaza ONU: “O futuro da energia limpa já não é mais uma promessa” Barcelona fecha terminais de cruzeiro para combater turismo excessivo  A decisão do Departamento de Justiça de não liberar os arquivos há muito prometidos relacionados a Epstein gerou indignação entre parte da base do movimento MAGA (Make América Great Again), onde havia a expectativa de revelações explosivas sobre supostos “clientes” de Epstein.Em uma breve ligação com a CNN nesta terça-feira (22), o presidente Trump, ao ser questionado sobre as fotos do casamento, respondeu: “Você está brincando comigo?”, antes de desligar o telefone.Em nota, o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, declarou: “São apenas capturas de tela fora de contexto de vídeos e fotos inofensivas de eventos amplamente frequentados, usadas de forma nojenta para insinuar algo obscuro”.“O fato é que o presidente expulsou [Epstein] de seu clube por ser um esquisito. Isso é apenas uma continuação das histórias falsas criadas pelos democratas e pela mídia liberal.”As acusações de que Epstein abusava sexualmente de meninas menores de idade surgiram pela primeira vez em 2005, levando à sua prisão no ano seguinte.Ele foi preso novamente em 2019 por acusações federais de tráfico sexual e morreu posteriormente na prisão, alimentando diversas teorias da conspiração.O legista classificou sua morte como suicídio por enforcamento.Um relacionamento antigoO relacionamento de Trump com Epstein remonta aos anos 1980 e incluiu aparições frequentes em eventos sociais em Palm Beach e Nova York.Nenhuma autoridade policial jamais acusou Trump de irregularidades relacionadas a Epstein.Segundo o Washington Post, os dois romperam relações em meados dos anos 2000 após uma disputa sobre um valioso imóvel em Palm Beach.Antes disso, fotos e vídeos mostravam que os dois eram próximos. Em 2019, a NBC divulgou imagens de uma festa de 1992 em que Trump aparece socializando com Epstein.Em outubro de 1993, o fotógrafo social Dafydd Jones tirou fotos na inauguração do Harley Davidson Café, em Nova York, capturando Trump e Epstein juntos.Ele também fotografou Trump com o braço ao redor de seus dois filhos pequenos, ao lado de Epstein.Dois meses depois, em dezembro de 1993, Jones foi escalado por uma empresa de mídia para fotografar o casamento de Trump. Entre as imagens, há uma que mostra Epstein entrando no evento.Outra foto, parte do arquivo da revista LIFE, revisado pela CNN, também mostra Epstein no casamento, sorrindo ao fundo, sua cabeça aparece entre outros convidados, incluindo o radialista Howard Stern e Robin Leach, do programa Lifestyles of the Rich and Famous.Mensagem de aniversário e processo por difamaçãoNa semana passada, o Wall Street Journal noticiou uma suposta mensagem de aniversário enviada em nome de Trump para Epstein, em 2003.Segundo o jornal, o cartão continha o contorno de uma mulher nua e um bilhete digitado que terminava com a frase: “Feliz Aniversário e que cada dia seja outro segredo maravilhoso.”Após a reportagem, o governo Trump prometeu liberar materiais do júri relacionados a Epstein e negou ser o autor do bilhete e do desenho mencionados na reportagem. Posteriormente, o líder americano processou o Wall Street Journal por difamação em um tribunal federal da Flórida.