Cury, CPFL: quais ações podem ingressar na nova carteira do Ibovespa?

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A B3 (B3SA3) fará o rebalanceamento do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, com vigência a partir de 1º de setembro. A primeira prévia da nova carteira será divulgada em 1º de agosto, seguida por atualizações nos dias 18 e 29. As mudanças consideram critérios como volume financeiro, número de negócios e ações em circulação — fatores que impactam diretamente a liquidez e a visibilidade dos papéis.Entre as possíveis alterações, XP Investimentos, Bank of America (BofA), Itaú BBA e BTG Pactual projetam a entrada da construtora Cury (CURY3) no índice. Apenas o Itaú BBA também aponta a inclusão da CPFL (CPLE3).Leia tambémHaddad concede entrevista, Boletim Focus, IGP-M e mais destaques desta 2ªInfoMoney reúne as principais informações que devem mexer com os mercados hojeDo lado das saídas, as quatro casas veem a exclusão de São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3). O GPA (PCAR3) também é citado como candidato à saída, segundo o BBA.Peso no IbovespaO BTG e XP projetam a Cury, com peso de 0,19% e pressão de compra equivalente a 1,4 vez o volume médio diário negociado.Segundo estimativas do Itaú BBA, a ação da Cury teria peso de 0,19% na nova carteira do Ibovespa, enquanto a CPFL Energia teria participação de 0,70%.Já o Bank of America estima que a ação da Cury pode ter peso de 0,2% no Ibovespa. De forma conservadora, o banco projeta que as eventuais entradas no índice podem representar cerca de um dia de negociação.Futuras exclusões e entradasO Bank of America (BofA) avalia que Copel (CPLE6) e C&A (CEAB3) são as próximas candidatas à inclusão no Ibovespa com base nas métricas de negociabilidade, mas ainda precisariam melhorar nesse aspecto em relação ao restante do índice para aumentarem suas chances.O Itaú BBA também destacou a C&A como uma ação próxima do limite de inclusão em seu modelo e que pode, potencialmente, aparecer nas prévias oficiais da B3, a depender de eventuais mudanças em sua negociabilidade nos próximos dias.Do lado das exclusões, o BofA destaca que CVC (CVCB3) e GPA (PCAR3) apresentam hoje as pontuações mais baixas no Índice de Negociabilidade (IN), atrás apenas de Petz (PETZ3) e São Martinho (SMTO3). Caso sua liquidez relativa continue caindo, esses papéis podem ser excluídos em rebalanceamentos futuros. Para isso, o IN precisa ficar abaixo de 90% entre os membros atuais do índice.O BTG Pactual também avalia que o GPA está próximo do limite para ser excluído do Ibovespa. No entanto, como a margem é bastante estreita, os analistas consideram prematuro cravar a saída da ação. Segundo o banco, uma melhora de aproximadamente 20 pontos-base no desempenho de negociabilidade já seria suficiente para manter o papel no índice — um cenário considerado plausível.Tendência de “desconcentração” de volta?O BTG Pactual destaca que o Ibovespa historicamente tem sido um índice concentrado, com os 10 principais ativos respondendo por mais de 50% do peso total. Entre janeiro de 2019 e setembro de 2021, houve um movimento de desconcentração, com essa fatia caindo de 61% para 47%. No entanto, a partir de janeiro de 2023, a concentração voltou a subir, alcançando 53% e se mantendo nesse patamar por cinco rebalanceamentos consecutivos. Mais recentemente, o índice voltou a mostrar tendência de desconcentração, com os 10 maiores compondo 49% da carteira em maio de 2025.Índice de small caps, IBrX-50 e IBrX-100O BTG Pactual projeta mudanças relevantes nos índices IBrX-50 e IBrX-100. Entre as principais adições ao IBrX-50, o banco destaca Bradesco (BBDC3), Marcopolo (POMO4) e Cogan (COGN3), que devem substituir JBS (JBSS3 convertida em JBSS32), Carrefour (CRFB3, após fechamento de capital) e Azul (AZUL4, em recuperação judicial nos EUA). Esses três papéis também tendem a deixar o IBrX-100, junto de Onclinicas (ONCO3), por questões de negociabilidade. Já as prováveis novas entradas no IBrX-100 incluem Serena (SRNA3), Randoncorp (RAPT4), Ânima (ANIM3) e Intelbras (INTB3).Em relação ao índice de small caps (SMALL), o BTG espera a inclusão de Automob (AMOB3) e Track&Field (TFCO4), enquanto Marfrig (MRFG3), Oceanpact (OPCT3), Jalles Machado (JALL3), Dasa (DASA3) e Aeris (AERI3) devem ser excluídas.The post Cury, CPFL: quais ações podem ingressar na nova carteira do Ibovespa? appeared first on InfoMoney.