Sérgio Aparecido Campolongo, de 56 anos, irmão do funcionário público da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) que confessou ter cometido 17 ataques a ônibus na capital paulista, se entregou à polícia nesta quarta-feira (23).De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o homem se apresentou no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo, onde foi dado cumprimento de prisão.Em uma coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil, na terça-feira (22), Edson Aparecido Campolongo – que já havia sido preso – relatou nos depoimentos que o seu irmão também teria participado de dois ataques.A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de prisão preventiva não só de Edson, mas também do irmão. Sérgio chegou à delegacia acompanhado por advogados.Os dois suspeitos foram presos, os celulares de ambos foram apreendidos e as investigações seguem. A CNN tenta localizar a defesa dos investigados.Veja um vídeo do suspeito ao se apresentar no Deic:https://admin.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/07/WhatsApp-Video-2025-07-23-at-13.39.02.mp4 Leia Mais Passageira de ônibus é presa com fuzil AK 47 na mochila em SP Funcionário público confessou 17 ataques a ônibus em SP, diz polícia Nunes discute presença da PM dentro de ônibus em SP para coibir vandalismo Investigação de funcionário públicoEm depoimento ao Deic de São Bernardo do Campo (SP), o homem confessou que participou do ataque a um coletivo na última quinta-feira (17), quando foram atingidos 16 ônibus.O servidor público também confessou ter participado do ataque a um coletivo na Avenida Jorge João Saad, na zona Sul da capital paulista, no último dia 15 de julho, quando uma criança ficou ferida por estilhaços.Em interrogatório, ele confessou que as ações foram planejadas “há vários meses”. No local de trabalho, por exemplo, a polícia apreendeu um estilingue, utilizado para arremesso de objetos nos ônibus.Na casa do homem, a polícia encontrou diversos objetos que teriam sido usados nos atos de vandalismo como estilingues e bolinhas de gude. Segundo a polícia, em um dos ataques, ele também usou coquetel molotov.Além da arma, foram encontradas pedras de aquário brancas e chumbada para pesca — esferas de metal usadas para pescaria em rios e lagos. Os materiais são de alta densidade, ou seja pequenos e pesados, e podem causar considerável força de impacto ao serem arremessados.Justiça de SP decreta prisão de irmãos suspeitos de ataques a ônibus | LIVE CNN