PicPay volta a oferecer criptomoedas e diz que agora a estratégia é de longo prazo

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O PicPay voltou a oferecer criptoativos depois de um ano e meio de sair do mercado, em outubro de 2023. De acordo com um comunicado, afirmou que o retorno se baseia no avanço da regulação no Brasil. Além disso, contaram a maturidade crescente do mercado de criptoativose e a “aderência ao perfil dos clientes, que demandavam o retorno do serviço”. A liberação do serviço será gradual e segundo a empresa, desta vez o retorno é definitiva. “A decisão reforça a visão de longo prazo do PicPay para o setor”, diz o comunicado. O anúncio se segue ao da volta da XP ao mercado com um fundo de bitcoin da Rico. As empresas tinham deixado cripto praticamente na mesma época – só que a XP estava saindo do mercado pela segunda vez. A empresa deixou o mercado depois da aprovação da Lei 14.478, em 2022. Mas, a lei ainda está sob regulamentação pelo Banco Central (BC), num processo que já passou por consulta pública. Além das diversas discussões no mecardo sobre o tema, o que mudou no mundo das criptomoedas é que agora o PicPay tem mais concorrente do mercado tradicional. Um deles é o Itaú. Um dos motivos que fez o banco entrar no mercado foi ver que havia quem enviasse recursos na instiuição para colocar em exchanges de cripto. PicPay queria ter stablecoin Segundo Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay, “os clientes da empresa seguem engajados e pedem o retorno (do fim do serviço). Cada vez mais, vemos os criptoativos ocupando um espaço relevante na carteira dos brasileiros e fazendo parte da rotina financeira das pessoas”. Em sua primeira atuação no setor, iniciada em julho de 2022, o plano era o de ser exchange e de ter uma stablecoin. Chegou a participar dos textes do Drex. O serviço agora terá 12 tokens para negociação. As criptos são Bitcoin (BTC), Ether (ETH), USD Coin (USDC), Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (POL), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE), Solana (SOL), Ripple (XRP) e Dogecoin (DOGE). Transações de compra ou venda acima de R$ 100 terão taxa zero no início da operação. Chamon afirmou que na primeira experiência, em menos de sete meses a plataforma alcançou mais de um milhão de usuários negociando cripto no app. Portanto, isso seria indicação de que a base de clientes é aberto ao tema.