Policial penal cobrava R$ 2,5 mil para entregar celulares a detentos

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A Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) deflagrou, na sexta-feira (18/7), a operação “Infiltrados” para cumprir quatro ordens judiciais contra um policial penal investigado por se valer do seu cargo público para levar drogas e aparelhos celulares para dentro da Cadeia Pública de Tangará da Serra, município localizado a 241 km de Cuiabá (MT).A investigação comprovou que o agente público cobrava R$ 2,5 mil por cada celular que levava para dentro do presídio. Leia também Mirelle Pinheiro Casal é encontrado sem cabeça, com marcas de facadas e de tiros Mirelle Pinheiro Rito macabro: suspeitos de decapitar motorista de app são presos Mirelle Pinheiro “Baixa renda”: herdeiro bilionário ganhou bolsa para cursar direito Mirelle Pinheiro Quem são a dentista e o veterinário réus por matar morador de rua Durante a operação, foram cumpridos mandados de afastamento do cargo público, suspensão do porte de armas, busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico.No dia anterior à deflagração da operação, o policial penal estava sendo monitorado pela Polícia Civil e foi flagrado recebendo, de um indivíduo recém-egresso do sistema penitenciário e que fazia uso de tornozeleira eletrônica, uma sacola contendo aparelhos celulares embalados, carregadores de celular e fumo, que possivelmente seriam introduzidos no sistema penitenciário.Responsável pela investigação,o delegado Igor Sasaki afirmou que o policial penal responderá pelos crimes de tráfico de drogas, corrupção passiva e facilitação de entrada de aparelho celular em estabelecimento prisional.A operação foi realizada com o apoio da Polícia Penal do Estado de Mato Grosso, que participou e colaborou com toda a investigação.