Haddad diz que BC se sentirá “empoderado” para justificar corte de juros se governo cumprir meta fiscal

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O Banco Central se sentirá mais “empoderado” para justificar um corte na taxa Selic se o governo federal conseguir cumprir a meta fiscal, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista divulgada nesta segunda-feira, destacando que o patamar atual da taxa de juros é “ultrarrestritivo”.O ministro reiterou que o governo precisa se empenhar no equilíbrio fiscal para evitar que o Banco Central mantenha os juros em um nível “insustentável”.SAIBA MAIS: Fique por dentro dos melhores conteúdos do Money Times sem pagar nada por isso; veja como“Se a gente cumprir a meta fiscal, o BC vai se sentir mais empoderado para justificar uma queda na taxa de juros”, afirmou Haddad em entrevista ao canal de YouTube do influenciador Presley.Haddad disse ainda que o nível atual da Selic se justifica em caráter temporário, mas pode ter efeitos negativos se seguir em um patamar tão alto por um longo prazo. “Todo remédio vira veneno com a dose”, acrescentou.Em junho, o BC elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, a 15,00% ao ano, e destacou que antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros, considerando que a taxa deve permanecer inalterada por “período bastante prolongado”.