Os índices S&P 500 e Nasdaq registraram recordes de fechamento nesta segunda-feira (21), impulsionados pela Alphabet e outras megacaps antes da divulgação de vários balanços corporativos nesta semana, enquanto investidores apostaram em possíveis acordos comerciais para atenuar os danos econômicos das tarifas globais do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.O S&P 500 subiu 0,14%, para 6.305,60 pontos. O Nasdaq ganhou 0,38%, para 20.974,18 pontos. O Dow Jones registrou variação negativa de 0,04%, para 44.323,07 pontos. Leia Mais Governo se reúne com big techs e Parlamento Europeu para debater tarifas Dólar cai a R$ 5,56 e bolsa sobe em meio a tensões tarifárias com os EUA Tarifaço de Trump: Empresários veem retrocesso após reunião com governo A Alphabet, controladora do Google, subiu 2,7% antes de seu relatório trimestral na quarta-feira (23). A Alphabet e a Tesla, que também divulga seu relatório na quarta, dão início à divulgação dos balanços das chamadas “Sete Magníficas”, e seus resultados podem definir o tom para outras empresas de peso que divulgarão seus resultados nos próximos dias.A Tesla caiu 0,35%, enquanto a Apple ganhou 0,62% e a Amazon subiu 1,43%, ambas impulsionando o S&P 500 e o Nasdaq.“Até o momento, as empresas que divulgaram seus relatórios, em geral, cumpriram ou superaram a orientação do trimestre anterior, e não vimos nenhuma degradação nos lucros corporativos ou nos gastos dos consumidores”, disse Tom Hainlin, estrategista nacional de investimentos do U.S. Bank Wealth Management.Setor de serviços sofrerá mais impacto com IOF do que com tarifaço, diz especialista | Money NewsCom a aproximação do prazo final das tarifas do presidente Trump em 1º de agosto, o S&P 500 tem alta de cerca de 8% no acumulado do ano, com investidores apostando que os danos econômicos das tarifas serão menores do que se temia.Sete dos 11 setores do S&P 500 subiram, liderados pelo de serviços de comunicação, com alta de 1,9%, seguidos por um ganho de 0,6% no de consumo discricionário.Entenda o tarifaço de Trump sobre Brasil e como impacta a economia