8 fatos que vão fazer você desistir do console e comprar um PC gamer

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Jogar pelo console ou pelo PC gamer é um debate que atormenta a comunidade há algumas décadas. De um lado, há quem prefira a praticidade do PlayStation ou do Xbox, que já saem da embalagem prontos para jogar e tendem a ser mais baratos do que montar um setup do zero. Do outro, estão os entusiastas do computador, que defendem o PC gamer como a melhor escolha por motivos como desempenho superior e personalização.Pensando nisso, o TechTudo reuniu oito fatos que podem fazer você repensar sua próxima compra e adquirir um PC gamer. Confira a seguir e tome a melhor decisão. Caso queira o outro lado dessa história, também apresentamos 10 motivos para comprar um console em vez de um computador para jogos.🔎 Montar um PC gamer ou comprar pronto? Descubra qual vale mais a pena🔔 Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviewsPC gamer vale mais a pena que consoles? Confira na lista a seguirReprodução/Unsplash/Ella Don📝 Quais são as melhores marcas de notebook? Veja no Fórum TechTudoNo índice abaixo, veja todos os argumentos que você vai encontrar nesta matéria.Limitação no desempenho gráfico e na taxa de quadrosNão dá para personalizar o hardwareAssinaturas para ter acesso aos jogosNem todos os games podem estar disponíveis para vocêRetrocompatibilidade ainda não é um ponto forteQuantidade de controles e acessórios mais limitadaAdeus, mods!Pouca margem para economizar na compra1. Limitação no desempenho gráfico e na taxa de quadrosConsoles são projetados com foco no custo-benefício e não permitem upgrades de hardware como os computadores. Por isso, apresentam um limite claro de desempenho ao longo do tempo. Como resultado, é provável que jogadores de PC consigam atingir taxas de quadros mais altas do que os usuários de videogames, especialmente em jogos exigentes ou competitivos.Taxa de quadro, ou “frame rate”, é o indicador que aponta quantas imagens são exibidas na tela por segundo. Assim como no cinema — em que a ideia de movimento é desenvolvida a partir de imagens únicas exibidas sucessivamente —, os vídeos dos jogos também são compostos por “quadros”, indicados pela métrica “frames per second”, ou FPS. Quanto mais quadros por segundo, mais imersiva e fluida será a jogatina.FPS é uma métrica especialmente importante em jogos competitivos, em que qualquer quadro a mais pode representar uma vantagemDivulgação/Epic GamesAtualmente, os consoles até conseguem entregar taxas de quadros mais altas do que nas gerações anteriores, mas ainda ficam atrás dos PCs mais potentes. O PlayStation 4, por exemplo, rodava a maioria dos jogos a 30 FPS . O PS5 trouxe melhorias significativas, com diversos títulos atingindo 60 FPS, embora o desempenho não esteja disponível em todos os jogos. Mesmo o PS5 Pro oferece suporte a 120 FPS, mas apenas em um número limitado de títulos selecionados.PCs com peças atuais, como a GPU Nvidia RTX 5090, juntamente com outros componentes premium, podem facilmente alcançar os 120 FPS em jogos modernos. Recentemente, a comunidade tem conseguido chegar aos 150 FPS em títulos otimizados, embora isso ainda seja raro. De qualquer forma, é consenso que as taxas de quadro no PC tendem a ser maiores do que nos consoles. 2. Não dá para personalizar o hardware Consoles são sistemas fechados, com peças que não podem ser trocadas individualmente. Isso significa que o hardware de um videogame recém-adquirido será o mesmo desde o primeiro dia de jogatina até o fim de sua vida útil — e, com o tempo, o dispositivo tende a ficar ultrapassado. Por outro lado, nos PCs, existe a possibilidade de trocar componentes conforme a necessidade: é possível apenas substituir a placa de vídeo, adicionar mais memória RAM, instalar um SSD mais rápido entre outros procedimentos.O PS5, por exemplo, vem com processador baseado na arquitetura AMD Zen 2, GPU com 10,3 TFLOPs e 16 GB de RAM GDDR6, e terá as mesmas especificidades para sempre. Caso o usuário deseje ter a capacidade técnica do PS5 Pro, que já conta com 16,7 TFLOPs, memória mais rápida e tecnologia de upscaling, precisará comprar um novo console do zero, sem a possibilidade de atualizar o modelo anterior.Paralelamente, nos PCs, é possível atingir qualquer nível de desempenho que o seu orçamento permitir. O usuário ainda pode montar uma máquina aos poucos, trocando apenas os componentes mais críticos com o tempo.Usuários podem montar o PC gamer aos poucos, o que não é possível nos consolesReprodução/Freepik3. Assinaturas para ter acesso aos jogosJogadores de PC podem escolher entre diferentes serviços de assinatura de jogos, com variedade de ofertas, preços e condições. Nos consoles, por outro lado, quem joga no Xbox está praticamente restrito ao Xbox Game Pass, assim como os usuários de PlayStation ficam limitados à PS Plus.No computador, é possível escolher entre diferentes plataformas, como o próprio PC Game Pass, o EA Play, o Ubisoft+, o GeForce Now e o Prime Gaming. Quem não quer o compromisso de uma assinatura, ainda pode aproveitar as promoções da Steam, que costumam ser mais frequentes do que as do Game Pass ou da PS Plus.4. Nem todos os games podem estar disponíveis para vocêAlém das assinaturas, a disponibilidade de jogos nos consoles também tende a ser mais limitada do que no PC. Embora existam títulos exclusivos para Xbox ou PlayStation — como God of War: Ragnarok (PS5) ou Forza Horizon 5 (Xbox) —, a tendência do mercado tem sido o lançamento de versões para computador, ainda que com atraso.Por outro lado, o jogador de console está limitado à biblioteca autorizada pela fabricante, o que significa que muitos jogos independentes ficam de fora da seleção. A lista de opções da Microsoft ou da Sony definitivamente não é tão ampla quanto a da Steam e da Epic Games, por exemplo. Além de produções autorais e de menor orçamento, as últimas ainda contam com uma ampla variedade de jogos retrô, sobre os quais falaremos a seguir.Loja da Epic Games é conhecida por, ocasionalmente, disponibilizar títulos aleatórios gratuitamenteReprodução/Róbson Martins5. Retrocompatibilidade ainda não é um ponto forteOs consoles atuais não são muito amigáveis para os amantes de games antigos. A Sony, por exemplo, até disponibiliza um catálogo de títulos retrô para os assinantes da PS Plus, mas a variedade é bastante limitada. Além disso, o PlayStation 5 é compatível apenas com jogos de PS4, deixando de fora clássicos do PS1, PS2 e PS3.Já o Xbox Series X/S se sai um pouco melhor nesse quesito, com suporte a diversos jogos do Xbox One, do Xbox 360 e até do Xbox original. Mesmo assim, a lista de títulos compatíveis ainda é restrita e depende da curadoria da Microsoft.No PC, por outro lado, é possível jogar títulos lançados há décadas, com maior variedade de plataformas, estilos e gerações. Existe, inclusive, um forte movimento de preservação da memória virtual entre os jogadores da comunidade, que defendem o uso de emuladores para reviver games de consoles antigos.Pokémon Fire Red é um dos títulos mais jogados em emuladoresReprodução6. Quantidade de controles e acessórios mais limitadaImagine um jogador que goste tanto de Street Fighter 6 quanto de Forza Horizon 5. Para o primeiro, ele pode preferir um controle arcade para reviver os tempos de fliperama. Já para o segundo, utiliza um volante com pedais, ideal para jogos de corrida. No PC, alternar entre esses acessórios é bastante simples, já que praticamente todos os controles do mercado são compatíveis. Nos consoles, contudo, o uso de periféricos é mais limitado, já que as fabricantes restringem a compatibilidade a modelos oficiais ou licenciados.Outro diferencial dos computadores é a inclusão, já que a oferta de periféricos adaptados para pessoas com deficiência é bem maior no PC, com dispositivos customizáveis e suporte a softwares de mapeamento.Volantes costumam ser o controle favorito para os entusiastas de jogos de corridaDivulgação/Logitech7. Adeus, mods!Um dos maiores argumentos a favor dos jogadores de PC é a possibilidade de utilizar mods. Seja para adicionar conteúdo extra, como novas roupas ou missões, ou para melhorar gráficos e desempenho, essas modificações estendem a vida útil dos jogos e oferecem experiências personalizadas. Títulos como Minecraft e Stardew Valley não apenas aceitam mods, como também incentivam ativamente a comunidade a criá-los, reconhecendo esse movimento como uma forma de manter os jogos relevantes.Nos consoles, infelizmente, o jogador quase sempre está limitado ao que é oficialmente lançado pelas desenvolvedoras. Mesmo Minecraft, conhecido pela infinidade de modificações no PC, não permite nenhum mod na versão para PlayStation ou Xbox. Existem exceções pontuais, como as versões modificadas por usuários de Fallout 4 no Xbox, mas elas têm suporte restrito e não chegam perto da liberdade oferecida nos computadores. Mod Marvel Superheroes para o MinecraftDivulgação/Curseforge8. Pouca margem para economizar na compraDe fato, comprar um console para jogar um título AAA costuma ser mais barato do que montar um PC gamer do zero. No entanto, os videogames têm preços praticamente fixos, determinados pelas fabricantes, e raramente entram em promoções significativas. Por outro lado, a variedade de peças, marcas e lojas no mercado de componentes para PC abre espaço para comparação de preços, aproveitamento de ofertas e montagem personalizada de acordo com o orçamento.Além disso, quem já possui um PC gamer não precisa recomeçar do zero para acompanhar a evolução dos jogos. Atualizar para a “próxima geração” pode significar trocar apenas a placa de vídeo, adicionar mais memória RAM ou instalar um SSD mais rápido, upgrades que custam muito menos do que comprar um novo console completo. Essa flexibilidade torna o investimento em um PC mais vantajoso a longo prazo, tanto pela possibilidade de economia quanto pela maior durabilidade do sistema.Com informações de Velocity Micro e RedBull Mais do TechTudoVeja também: assista ao vídeo abaixo e saiba como montar um PC gamer sem gastar muito5 dicas para comprar um PC gamer bom e "barato"