Entenda os interesses e impactos do Brics na geopolítica global

Wait 5 sec.

O Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros países emergentes, demonstra limitada capacidade de reação frente à ameaça do presidente americano Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.Apesar da solidariedade expressa por países como Rússia e China, o grupo não possui mecanismos efetivos para retaliar tal medida.A principal demanda que une os membros do Brics é a busca por mudanças no sistema de governança global.No entanto, quando se trata de questões comerciais específicas, o grupo apresenta divergências significativas e não opera como um bloco comercial integrado. Leia mais Mineiros são resgatados com vida após acidente na Colômbia Governo Trump proíbe Moraes e aliados no STF de entrarem nos EUA Bolsonaro está sob ataque do sistema judicial, diz Casa Branca à CNN  Cenário de negociações comerciaisDiversos países do Brics já avançaram em negociações individuais com os Estados Unidos.A Indonésia concluiu um acordo, enquanto China e Índia estão em estágios avançados de negociação. O Brasil, por sua vez, não registrou progressos significativos nas tratativas.As negociações comerciais tradicionalmente demandam tempo considerável para serem concluídas. A proposta de Trump de fechar mais de 200 acordos comerciais em um curto período tem sido recebida com ceticismo por especialistas do setor, que consideram o prazo irrealista.O atual cenário é agravado pela paralisia da Organização Mundial do Comércio (OMC), que anteriormente regulava as normas do comércio internacional.Os tribunais internos da organização, responsáveis por julgar demandas comerciais, encontram-se inoperantes devido ao veto americano à nomeação de novos juízes. Especialistas apontam que relações comerciais bem-sucedidas não dependem necessariamente de alinhamento geopolítico.Diversos países mantêm robustas relações comerciais mesmo quando divergem em questões políticas, como exemplificado pelas relações comerciais entre Estados Unidos e China, ou entre União Europeia e Rússia. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.