Petrobras (PETR4). Foto: ReproduçãoA XP divulgou nesta terça-feira (22) um relatório com estimativas para os resultados operacionais e financeiros da Petrobras (PETR3; PETR4) no segundo trimestre de 2025. A casa espera que a companhia pague cerca de US$ 2,2 bilhões em dividendos, o equivalente a um rendimento de 3% no trimestre.A previsão considera uma combinação de fatores: aumento na produção de petróleo e melhora no crack spread, que é a diferença entre o preço dos produtos refinados, como gasolina e diesel, e o preço do petróleo bruto. Quando esse spread aumenta, as margens das refinarias tendem a melhorar, o que beneficia empresas como a Petrobras.A análise abrange tanto o desempenho financeiro quanto operacional da companhia, com projeções para indicadores como EBITDA, lucro líquido e fluxo de caixa. A expectativa é que os dados de produção e vendas sejam publicados no dia 29 de julho e os resultados financeiros completos em 7 de agosto.Dividendos de PETR4Segundo o relatório, os dividendos da Petrobras devem chegar a US$ 2,2 bilhões, sustentados por um fluxo de caixa livre ao acionista (FCFE) estimado em US$ 2,6 bilhões. A XP espera que os investimentos (capex) permaneçam praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior.“Com base na política de dividendos da Petrobras, esperamos dividendos ordinários de cerca de USD2,2 bilhões (3,0% de yield trimestral)”, afirma o documento.Projeções para os resultados da PetrobrasPara o segundo trimestre, a XP projeta um EBITDA de US$ 10,5 bilhões, queda sutil de 1% frente ao trimestre anterior. O lucro líquido estimado é de US$ 4,8 bilhões, impactado pela redução nos ganhos cambiais.Mesmo com o Brent recuando 12% no trimestre, para uma média de US$ 67 por barril, a XP avalia que a combinação de uma produção maior, estimada em 2,3 milhões de barris por dia, com o aumento no crack spread deve sustentar os resultados da empresa.“Acreditamos que esses dois efeitos devem compensar amplamente a queda nos preços do Brent; assim, o EBITDA da XPe de USD 10,5 bilhões caiu apenas -1% em relação ao trimestre anterior”, destaca o relatório divulgado pela XP.Vale lembrar que esta matéria não representa uma recomendação de compra ou venda das ações da Petrobras (PETR4).