“Nada é eterno”, diz CEO da Ubisoft sobre games antigos

Wait 5 sec.

CEO da Ubisoft diz que acesso a jogos não é para sempre (imagem: divulgação) Resumo Yves Guillemot, CEO da Ubisoft, declarou que os jogadores não devem esperar acesso vitalício a jogos antigos.A declaração é uma resposta sobre a campanha Stop Killing Games, que pressiona a UE por regras que protejam o acesso a jogos descontinuados.Recentemente, a Ubisoft alterou seus termos exigindo que jogadores destruam cópias de jogos após o fim do suporte oficial.Stop Killing Games é o nome de uma campanha que ganhou força na Europa. O movimento pressiona a União Europeia a legislar sobre o direito de manter o acesso a games antigos, mesmo após as empresas descontinuarem os títulos. Foi em resposta a ela que o CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, declarou: “Nada é eterno”.A campanha é encabeçada pelo youtuber Ross Scott e surgiu em reação direta a uma decisão da própria Ubisoft. Em março de 2024, a empresa tornou o jogo The Crew inacessível ao desligar seus servidores. Como noticiamos aqui no Tecnoblog, a medida revoltou compradores, e alguns chegaram a processar a empresa. Foi quando a Ubisoft defendeu que os jogadores não compram o jogo em si, mas uma licença limitada de acesso.O que aconteceu?Ubisoft mudou algumas políticas de licença (imagem: Flickr/Shuichi Aizawa)Segundo o Game File, a declaração do CEO ocorreu em uma reunião com acionistas. Guillemot afirmou que a Ubisoft se esforça para manter o suporte aos jogos antigos, mas ponderou que os jogadores não devem esperar acesso vitalício a esses títulos. “Esse tipo de problema não é específico da Ubisoft. Todas as editoras de videogames enfrentam esse problema. Você fornece um serviço, mas nada é definitivo e, em algum momento, o serviço pode ser descontinuado. Nada é eterno. Estamos fazendo o possível para garantir que tudo corra bem para todos os jogadores e compradores, porque, obviamente, o suporte para todos os jogos não pode durar para sempre.”Yves Guillemot, CEO e cofundador da UbisoftJogos são produtos ou serviços? Não temos mais a resposta na ponta da língua, mas o setor abraçou o modelo de serviço. No mês passado, a Microsoft indicou que a próxima geração do Xbox deve apostar na integração com a nuvem, em vez de focar exclusivamente em hardware — algo criticado por ex-funcionários.A Ubisoft quer evitar mais dor de cabeça e tem adotado medidas legais sobre a distribuição dos games. Recentemente, alterou seu Contrato de Licença de Usuário Final (EULA) e, agora, caso o suporte a um título seja encerrado, a empresa quer que o jogador destrua suas cópias do jogo.Já a petição da Stop Killing Games soma mais de 1,4 milhão de assinaturas, e foi endossada por Nicolae Ștefănuță, vice-presidente do Parlamento Europeu. Ele defende que os jogos, quando vendidos, pertencem ao comprador.Com informações do GamesRadar, Game File e TechSpot“Nada é eterno”, diz CEO da Ubisoft sobre games antigos