Microsoft: hackers chineses foram responsáveis por ataque a servidor

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A Microsoft, gigante norte-americana de tecnologia, afirmou nesta terça-feira (22/7) que grupos de hackers patrocinados pelo governo da China foram os responsáveis pelo ataque hacker da semana passada contra seu seu software de servidor, o SharePoint.A ação criminosa teria explorado vulnerabilidades que foram parcialmente corrigidas por uma atualização em julho.Em linhas gerais, organizações utilizam o Microsoft SharePoint para a criação de sites e plataformas de internet, para o armazenamento e a organização de informações e para o compartilhamento de arquivos entre funcionários de empresas. Leia também Negócios Microsoft alerta clientes sobre ataque hacker a servidor. Entenda Negócios Outlook fora do ar? Usuários reclamam de falhas no Microsoft 365 Game Microsoft demite quase 10 mil funcionários em divisões de games Negócios Em nova onda de demissões, Microsoft anuncia corte de 9 mil empregos O que diz a MicrosoftSegundo a Microsoft, os grupos chineses Linen Typhoon, Violet Typhoon e Storm-2603 teriam explorado vulnerabilidades na plataforma para invadir servidores utilizados por clientes da big tech.Ainda de acordo com a empresa, o ataque batizado de “Dia Zero” atingiu clientes da Microsoft que operam seus próprios servidores locais, e não aqueles que utilizam o serviço baseado na nuvem.“Investigações sobre outros atores que também usam essas explorações ainda estão em andamento”, afirmou a Microsoft.No último domingo (20/7), a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos (Cisa, na sigla em inglês) informou que tomou conhecimento do ataque hacker, que acessou integralmente o conteúdo do SharePoint, inclusive os sistemas de arquivos e configurações internas.Segundo a Microsoft, já foram lançadas atualizações de segurança que “protegem totalmente os clientes” que utilizam o SharePoint Subscription Edition e o SharePoint 2019.Cerca de 100 empresas atingidasO ataque hacker contra o SharePoint teria afetado cerca de 100 organizações, de acordo com a Reuters.A Fundação Shadowserver, consultada pela agência de notícias, informou que a maior parte das vítimas era dos Estados Unidos e da Alemanha.